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A Rosa do Mar

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Mensagem por Urisk Greyjoy Ter Jan 28, 2020 4:22 pm

Annés Greyjoy

Annés Greyjoy acordara triste e desanimada, o que não era comum. Normalmente seria a primeira em todo o castelo a despertar e aproveitaria o tempo até os outros acordarem para explorar tudo que pudesse, amava a beleza da Árvore e tudo que podia descobrir na ilha. Andaria pelos corredores do castelo desviando de qualquer um no caminho, fazendo de tudo para entrar na cozinha sem ser vista e roubar uma pequena refeição, da cozinha iria pelos amurados do castelo vendo a paisagem na pouca luz do fim da madrugada, depois, quando o sol começasse a nascer daria um jeito de entrar nas vinícolas e Joanna talvez a acompanhasse em sua caminhada entre as uvas, sempre sendo terrivelmente contra a tirar uma sequer para comer “O nosso próximo grande vinho pode estar nessa uva.” dizia, Joanna Redwyne era sua melhor amiga, não era tão nova como Mila, nem tão imprudente como Alysane, nem tão traidora como Olenna Flowers e nem tão insensível à beleza e a curiosidade como os irmãos gema de peixe.

Passaria o resto da manhã com Tom Quatro-Cordas ou com Meistre Garlan enquanto eles lhe ensinavam, gostavam da jovem que os procurava por vontade própria e que fazia perguntas sem parar. No último dia de seu nome o Meistre lhe presenteara com uma pequena argola de bronze “Já vi muitos querendo as correntes sem metade de seu empenho” ele lhe dissera. Agradecia muito a seus dois professores, em seus primeiros anos na Árvore foram os únicos que a trataram como algo além de uma visitante indesejada das Ilhas de Ferro. Nos dias que ambos estivessem ocupados Annés fugia para Porto Ryam. A grande vantagem de ser uma Greyjoy é que não eram muitos os com coragem de mexer com a filha dos brutais saqueadores, principalmente quando ela levava uma faca ou espada curta presa no cinto.

Aquela manhã não trouxe nada disso, nenhuma alegria, não depois da notícia que chegara na noite anterior. A morte do rei tinha sido um baque em toda a Árvore. O sol ainda estava começando a nascer e quase não iluminava o quarto de Annés. A jovem trajou um vestido negro assimétrico de corte imperial, que deixava seu ombro e braço esquerdo a mostra enquanto o braço direito ficava coberto por um tecido rendado, e prendeu a cintura com um cinto de couro de sua confecção que possuía preso como decoração a argola de bronze. O vestido prendia-se a parte superior do corpo dando forma à constituição esquia de Annés, a saia do vestido caindo solta de forma a diminuir o menos possível a mobilidade da Greyjoy. Calçou uma sandália trançada com tiras de couro, que não eram as mais elegantes que tinha, mas eram as melhores para caminhar. Normalmente prenderia sua faca no cinto de couro, mas pensou que o ato seria desrespeitoso naquele dia. Escolheu apenas uma joia para usar, um pequeno anel com uma pedra vermelho sangue. O brilho vermelho do anel destacava-se em meio a tanto preto, assim como os olhos azuis acinzentados de Annés.

Passou os dedos pelos cabelos, também pretos, para desembaraça-los. O penteado era curto para uma Lady, Annés fazia questão de mantê-los apenas um pouco abaixo da linha do pescoço, o que desagradava senhora Allerie Redwyne.

Saiu pelos corredores do castelo sem fazer seu trajeto habitual, indo diretamente para o amurado onde era possível ver os portos e o mar ao longe. O mar sempre a reconfortava quando estava pensativa. Annés não se sentia uma mulher das Ilhas de Ferro, odiava as Ilhas, mas sabia que era uma e o amor pelo mar era a prova, estava no seu sangue. Em uma das poucas vezes em que viajou junto aos Redwyne para Vilavelha, quando ainda era anos mais nova, ela pulara do navio direto para as águas. O mar era um antro de mistérios e possibilidades,sempre com um lugar novo após suas ondas, tanto a se conhecer e vivenciar, Annés sentia vida no mar, invejava seus irmãos Eric e Urisk por terem o Mary Ann para capitanear. Olhava as ondas refletindo, temia por si, por ver o assassinato do rei trazer a tona velhas rixas familiares, temia se ver obrigada a deixar a Árvore e voltar as Ilhas de Ferro, não teria nada que odiaria mais que estar de novo nas mãos de Harmond e em seus quartos fechados de pedra fria.

Ouviu o som de lâminas de batendo vindo o pátio. Parou de andar pelo amurado aonde podia ver o treinamento ocorrendo. Nicholas Redwyne aparava golpe a golpe as investidas de Sor Erron Florent, um cavaleiro já envelhecido, com cabelos castanhos claros desbotando para o branco e cheio de entradas, uma barba já sem cor cobrindo o queixo quadrado que servia como mestre de armas na Árvore. Ainda manejava bem a espada, mesmo com um dos olhos quase cego, e não para fôlego para o jovem décadas mais novo a sua frente. Nicholas era um bom cavaleiro, mas não um bom lutador, não sabia o que fazer quando o adversário saia das ortodoxias dos torneios, Annés lutava com ele de vez em quando e um incontável número de vezes o fez tropeçar nos próprios pés co rotações ousadas e golpes um pouco sujos. Talvez tudo que ele precisasse fosse participar de algumas batalhas reais para adquirir certa malícia e experiência em seus golpes.

Ficou assistindo os dois a lutar por um tempo, até que o sol já estava no céu e Nicholas começou a falhar completamente no uso da lança, era péssimo em qualquer arma que não fosse a espada. Annés seguiu o caminho do amurado até uma pequena escada onde podia descer e entrar pelos salões do castelo. Os salões da Árvore eram simples e de uma reconfortante beleza, mesas de madeira muito bem trabalhada, um púlpito elevado ao final onde a mesa principal, destinada ao uso pessoal dos Redwyne, encontrava-se. Tapeçarias de todo o mundo cobriam as paredes, colocadas de forma a que nunca duas tapeçarias de uma mesma região viessem uma após a outra, o salão era iluminado por janelas de vitrais e candelabros estrategicamente colocados sobre arcos de pedra que o cortavam.

Sentado na lateral do salão um grande homem ruivo tocava um alaúde, tinha um poder físico fora do comum para os músicos, poderosos olhos verdes e a pele naturalmente bronzeada. Tommem Durwell era um homem cheio de histórias para contar, descendia de uma estranha união entre uma família da Campina e uma de Dorne, fora cavaleiro nas fileiras dos Tyrell por cerca de 10 anos até um golpe de lança varar-lhe a perna esquerda, uma vez sem poder guerrear partirá para a carreira de bardo e mostrou-se bastante eficiente, tendo conquistado a atenção de lorde Redwyne em sua passagem por Vilavelha, desde então vivia na Árvore como músico do castelo. Tom Quatro-Cordas era seu apelido, devido a sua pretensão pessoal de tentar tocar qualquer música em apenas quatro cordas de seu alaúde. Conhecia mais histórias e mais músicas que todos os outros habitantes da ilha juntos e sabia como atiçar um público, naquele momento treinava alguns acordes desconhecidos para Annés, concentrado em mais uma tentativa de tentar toca-los em quatro cordas.

Annés- Conheceu uma música nova Tom? Diga-me quem foi que a apresentou, ou é um músico prodígio desconhecido ou um viajante excepcional.

Tom Quatro Cordas hesitou a responder, parando os acordes. Afagou os cabelos vermelho tirando os poucos fios que teimavam em cair sobre a testa.

Tom- Nenhuma novidade, apenas um repertório antigo que Lorde Runceford pediu que eu voltasse a treinar, quer me ouvir tocar em breve.

Annés- E qual música seria? Deve ser algo muito especial para Lorde Runceford pedir, ele não costuma prestar atenção ao que canta. –Disse, dando uma risadinha- Senão nunca deixaria impune aquelas baladinhas dornesas de alguns meses atrás.

Tom- Lorde Runceford talvez tenha um pouco de amor a Dorne em si, ele gosta de qualquer um que possa fazer um bom vinho e os dorneses estão conseguindo algumas safras boas ultimamente. Pediu uma encomenda desses vinhos a cerca de um mês, sabia? E na fui eu que te contei, se ele perguntar foi o Trystan das Docas.

Annés- Trystan me odeia, ele nunca me confessaria qualquer coisa. Muito menos sobre seu lorde.

Tom- Ah, confessaria sim garota, para cair nas graças da nova Lady ele faria de tudo. Mas, voltando ao assunto, tenho músicas a ensaiar e você tem um segredo a tentar roubar de mim, por que não tentamos um acordo. Ensine-me aquele truque de cartas que usou para tirar dinheiro de Mila e eu revelo-te que ocasião especial requisita meus serviços.

Annés lembrava-se ainda do truque, Joanne a ensinara para pagar uma aposta entre as duas. Ela tinha ido até Mila com um baralho de vinte e uma cartas e pedira para a casula dos Redwyne escolher uma delas, disse que, no final, acertaria a carta sem precisar olhar uma única vez para o baralho, Mila apostara que não conseguiria. O truque era bem simples, era só dividir as vinte e uma carta em três pilhas e pedir para sua plateia, ou naquele caso vítima, apontar em qual das pilhas estava a carta escolhida, depois contar, rejuntar os montes e repetir, se conta-se direito a carta sempre acabaria numa posição específica e você nem precisaria olhar para que carta estava em cada pilha.

Annés- Não gosto desse acordo, esse truque é bom demais para ser espalhado pela boca de um bardo. Vou ter que declinar sua proposta, Tom. Não vai se irritar se eu ficar ouvindo? Não reconhecerei a música de qualquer jeito. – Sentou-se em uma cadeira próxima ao bardo. Vários serviçais passavam correndo pelo salão, indo do púlpito até a cozinha.

Tom- Fique o quanto quiser, só garanta o silêncio de sua parte, esse salão já está ficando barulhento demais com tanta correria.

As melodias tocadas por Tom tinham um tempo muito peculiar, senhora Allerie comentava que o bardo tocava tudo um tempo atrás do que deveria, fazendo todos sentirem que a música era mais lenta e densa. E densa era a palavra que melhor descrevia a música que saia dos dedos de Tom naquele momento, em intervalos prolongados que escoavam em batidas rápidas e suprimidas. “Essa é a música de um homem se afogando” pensou. Annés ouviu seu nome ser chamado. Sor Erron Florent entrou no salão cansado e ainda com os cabelos desarrumados e a parte inferior da armadura vestida, na parte superior vestia uma camisa de linho verde que não estava suada, o que demonstrava que ele trocara de camisa . Era engraçado ver o velho cavaleiro vestido daquela forma. Ele foi diretamente até a Greyjoy.

Erron- Lady Annés, lorde Runceford pediu que eu avisasse que um banquete está sendo preparado. Pede que se apresente e sente ao lado de Leonard durante o banquete, que deverá ficar pronto em algumas horas. Sei que é estranho o banquete logo hoje após a morte do rei, Runceford não quis me dizer qual o motivo dos festejos, mas atesta a importância da realização dele. E pede que se vista o melhor que puder.

Annés troucou olhares com Tom Quatro Cordas que apenas deu de ombros e continuou a tocar. A Greyjoy deixou o salão para trás indo em direção a seus aposentos, seu vestido era bom, mas precisaria de mais para ficar a altura de um banquete Redwyne. Durante o caminho parou uma das criadas e ordenou-lhe que preparassem um banho, não queria decepcionar. Ficou esperando em seu quarto até que o banho estivesse pronto. Lavou-se o melhor que pode, dispondo de cada pequena maravilha trazida dos confins do mundo por mercadores até a Árvore: Ervas para serem misturadas na água, óleos produzidos com infusões de plantas, um pó de pedra para esfolar a pele. Passou um bom tempo embaixo da água relaxando e pensando, seria uma homenagem repentina a Jaehaerys o banquete? O rei era amado o bastante para tal.

Saiu do banho já quase na hora do banquete. Tinha decidido manter o mesmo vestido preto, ainda em respeito à morte do rei. Se esse fosse realmente o motivo estaria a caráter. Abandonara o cinto e as sandálias de couro e os trocara por versões mais elegantes. O novo cinto era uma combinação de couro com tecido trançado pintado de amarelo e com o símbolo da casa Greyjoy, a lula gigante, estampado no centro, a sandália nova possuía um pequeno salto e era dourada. Escolheu um segundo anel, um anel branco com entrastes avermelhados, e um colar simples para completar. Penteou mais uma vez o cabelo, dessa vez preocupando-se em desarmar qualquer nó que encontrasse. Quando acabou, deviam faltar menos de trinte minutos para o início do banquete. Dirigiu-se diretamente para o salão.

No meio do caminho uma mão fechou seu caminho e a encurralou na parede.

Annés- Leonard. – Leonard Redwyne, seu prometido, o herdeiro da casa Redwyne. Um homem de 20 anos que puxara o que de melhor havia em ambos os país, tinha a complexão do pai, um típico homem da Campina, combinados com os olhos caramelados e o cabelo castanho claro da mãe. Não tinha barda. O cabelo crescia solto longo e liso até quase o meio das costas. –Preparado pra diversão?

Leonard- Você nem imagina. Vamos nos divertir muito juntos. – Leonard olhava no fundo os olhos de Annés, era bem mais alto que ela. De um pequeno sorriso, aproximando-se da Greyjoy- Ouvi dizer que vão servir um ótimo prato de lula no banquete.

Annés- Serio? Que pena que vamos ter que esperar até o banquete para comer.  –Retribuiu o sorriso de Leonard, rapidamente passando por baixo do braço dele e voltando a andar pelo corredor para chegar ao banquete.

Amava-o de verdade, demorara muito para perceber isso. Leonard era elegante e simpático, mas ousado e aventureiro, respeitava as normas na mesma proporção que as quebrava as escondidas, deliciava o mundo com um belo sorriso de segundas intenções. Um bárbaro galante, perfeito para ela. Já dormira com ele uma vez, no dia em que foram oficialmente prometidos um ao outro, numa libertação de seus lados selvagens, depois daquele dia ele passou a lhe mostrar os golpes sujos demais para serem ensinados para uma dama.

Andou ao lado de Leonard até chegarem ao banquete, trocando provocações e piadinhas.

Ao entrar no salão viu que o lugar já começava a encher. Tom Quatro Cordas estava posicionado no mesmo lugar de antes, mas melhor arrumado dessa vez e tocando sossegadamente no alaúde apenas para criar um som ambiente. Sor Erron Florent já estava sentado em uma das mesas, assim como a maioria dos principais cavaleiros da Árvore, no púlpito, toda a família Redwyne, com excessão de Leonard, já estava sentada a mesa. Lorde Runceford estava engordando nos últimos tempos, mas ainda tinha energia e saúde de sobra, o rosto estava constantemente corado pelo vinho. Senhora Allerie nascera Florent e era muito parecida com seu primeiro Erron, mas ainda mantinha suas cores. Os dois senhores da Árvore vestiam-se inegavelmente bem, o senhor Redwyne sentado na cadeira no centro da mesa com sua mulher ao lado direito. Nicholas e Mila Redwyne ocupavam os outros assentos do lado direito da mesa, Nicholas estava com o cabelo embaraçado, Mila, a única mais jovem que Annés, nem uma mulher feita ainda, tentava não parecer entediada enquanto enrolava o cabelo castanho claro com o dedo. Joanne Redwyne ocupava a última cadeira da ponta esquerda e sorria para Annés por entre os longos e cacheados cabelos castanhos, os olhos azuis acinzentados da Greyjoy cruzaram os caramelados da Redwyne que deu um risinho malicioso.

Leonard tomou para si o lugar ao lado do pai, como era direito do herdeiro, e Annés pegou a cadeira entre ele e Joanne. Os convidados do banquete não demoraram a aparecer, todas as pessoas com algum grau de influência e importância na Árvore estavam reunindo-se naquele salão. Meistre Garlan entrara correndo em um momento e fora falar com Lorde Runceford, Annés não conseguiu ouvir o conteúdo da conversa de tão baixo que os dois falaram. Quando todos os convidados estavam distribuídos entre as longas mesas o banquete começou. Tom Quatro Cortas trocou de seu dedilhado sossegado para uma giga alegre e rápida, foram servidos frutos do mar como a primeira refeição, e Leonard havia acertado sobre o prato de lula, junto com taças de alguns dos melhores vinhos que os Redwyne haviam comprado. A maioria dos senhores da Árvore não consideravam o próprio vinho um item festivo e sim a bebida do dia a dia. Annés provou a maioria dos pratos, caçoando com Joanne e corando com um ou dois comentários maliciosos de seu prometido.Quando o clima do salão já estava satisfatoriamente alegre Runceford Redwyne levantou e pediu a atenção de seus vassalos.

Runceford- Nesses últimos tempos muitas questões vieram para nos deixar em duvida e nesse momento eu acredito que a principal duvida de vocês seja o porquê deste banquete apenas um dia após a notícia da morte de Rei Jaehaerys chegar em nossa mãos. –A menção a morte do rei pegou todos de surpresa e diminuiu o clima de alegria dos festivos. –A morte de Jaehaerys foi uma tragédia como nunca antes a casa Targaryen teve de enfrentar. E muitos de nós tem motivo para entristecer-se junto, entristecer-se e temer junto. A morte de reis é um presságio negro. –Fez uma pausa no discurso, não queria perder tempo demais em palavras sombrias- É justamente quando o tempo escurece que nós lordes temos que nos preparar. E estar preparados é arranjar alianças, é impedir que inimigos retomem suas inimizades conosco e é ter sua sucessão definida. E nós, os Redwyne, conseguimos tudo isso. Brindemos, brindemos em meio a tempos sombrios, pois uma luz iluminou-os. O casamento entre meu herdeiro, Leonard Redwyne, e Annés Greyjoy, que mora conosco já a tanto tempo, está marcado. Brindemos a união de nossas casas.

Annés e Joanne estavam ambas surpresas, Annés olhou para Leonard e o mesmo abriu um sorriso sacana “Ele já sabia”. Annés sorriu e encarou os vassalos reunidos no salão. Em breve seria oficialmente a lady deles. Leonard Redwyne continuou a falar.

Runceford- Os detalhes do casamento foram acertados recentemente e apenas precisávamos da aprovação de lorde Harmond dos termos, aprovação que chegou hoje de manhã. O casamento ocorrerá daqui a alguns meses, quando lorde Harmond e os principais membros de sua comitiva estarão passando nessa região voltando de Porto Real. O casamento será realizado tanto na Fé dos Sete quanto nos ritos do Deus Afogado. –Um leve tom de desgosto tomou sua voz nesse momento, mas o Redwyne o suprimiu- Então brindemos a essa nova fase. E que os Sete nos protejam.

Spoiler:
Urisk Greyjoy
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Senhor das Ilhas de Ferro e Ceifeiro de Pyke
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