Ventos Contrários
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Ventos Contrários
O pátio de treinamento estava com alguns soldados em treinamento, jovens testando suas primeiras armas e alguns soldados de prontidão pra caso haja alguma coisa, Nymera e seu tio Caronte chegaram a passos largos no pátio, cada um foi para uma ponta distante do outro, a princesa vestiu uma cota de malha de couro que pediu de um soldado, também pegou uma lança e um escudo, o tio apenas pegou uma lança e um escudo, com uma adaga Nymera rasgou a saia do vestido para poder ter mais mobilidade.
- É uma pena sobrinha, era um vestido tão bonito - zombou o tio.
- Vamos ver se lamentará assim quando eu lhe vencer tio - disse ela com um sorriso zombeiro.
Os dois foram até o meio do pátio, a essa hora todos já haviam parado o que estavam fazendo para ver a disputa. Com um golpe rápido de sua lança Nymera começou o combate, o tio por sua vez se defendia com o escudo e atacava também com precisão, com rapidez a princesa coloca o seu escudo de maneira que o golpe do tio fosse desviado e choca o cotovelo contra o rosto do homem.
- Belo golpe, tenho que admitir - disse o tio alisando o nariz doído.
- O senhor que me ensinou, e já aplicou em mim.
- Parece que eu lhe ensinei bem, vamos ver até onde minhas lições valeram a pena - terminando de dizer o homem foi com velocidade pra cima da sobrinha. Os dois giravam, a mulher bem mais para desviar de certos ataques do homem, mas não deixava barato, a cada brecha que achava empunhava sua lança em direção ao alvo, de repente um soldado chega apressado no pátio.
- Princesa Nymera, Príncipe Caronte - o soldado os chama ofegante, isso faz a dupla parar - O Príncipe Doran está os chamando imediatamente.
- O que aconteceu? - o tio fala com a voz séria.
- Não sei senhor, o príncipe chegou da cidade e Meiestre Tytos quando soube chegou apressado com um carta nas mãos, depois o Príncipe Doran mandu chama-los imediatamente - assim que o soldado falou Nymera olhou para o tio e os dois pareciam ter tido o mesmo pensamento.
- Papai, o que houve? De quem era a carta? - falou a princesa assim que entrou na sala de reuniões que o pai usava quando necessitava fazer conversas particulares.
- Acalme-se Nymera - a voz do pai era séria e baixa, ele estava sentado com Meiestre Tytos estava ao seu em pé, o homem já de idade avançada com pesadas correntes que adquiriu na cidadela em seus tempos de aprendizagem. Na sala também se encontravam pessoas mais chegadas como sua mãe e seu tio - Sente-se minha filha, a notícia que chegou realmente... Faz qualquer um cair.
- O que foi meu pai? Por favor diga - falava a princesa agora em um tom mais branco depois de se sentar em uma cadeira próxima.
- O Rei Jaehaerys foi assassinado - Nymera sentiu a cor de seu rosto sumir, sentiu o sangue gelar - Ele foi assassinado com a sua Mão o Septão Gerald... A Rainha Vaella, agora Rainha Regente está convidando os lordes das Grandes Casas para o Grande Conselho, onde eles votaram qual dos seus filhos vai sentar no Trono de Ferro.
- E por que eles mandariam uma carta até nós pai? - perguntou a garota em um tom que mostrava sua ansiedade - Nós não nos curvamos a eles, Aegon e seus dragões não conseguiram nos conquistar como fizeram com os outros lordes, penso nisso como uma armadilha.
- Concordo com minha sobrinha irmão - falava Caronte Martell próximo da porta - Por que os dragões iriam nos querer neste conselho? E principalmente para ajudar a definir qual dos herdeiros deles vai sentar naquele Trono de Sangue, aquilo não é nada mais além disso, uma cadeira que te dará um alvo nas costas, só se lembrar de Maegor, ninguém até hoje sabe quem o matou, e agora Jaehaerys foi da mesma forma.
- Acho que deve escuta-los meu príncipe - Lady Mhriam falava com a voz doce, mas cheia de preocupação - Não apoio você ir, principalmente quando não pegaram esse assassino, aquele lugar... Eu não me sentiria bem se você fosse Doran.
- Compreendo suas preocupações meu amor, meu irmão, mas se for verdade esta é uma questão de enorme importância, não só para os lordes mas para toda Westeros em si, penso que quem for se sentar naquele trono maldito vai ter o poder de causar grandes mudanças, não quero ficar com peso na consciência de que não pude fazer nada quando tive a oportunidade. É claro que tenho medo, não só por mim, mas... - os olhos castanhos do pai caíram sobre a filha mais velha e outro ponto atras dela que ela pensou ser o irmão - Mas por todos.
- Meu senhor se me permite - a voz de Meiestre Tytos surgiu suave e um pouco baixa - Não acho prudente o senhor ir até Porto Real, não só por causa de uma possível ameaça mas devido a sua saúde, mesmo que esteja bem agora o caminho até lá pode prejudicar bastante a sua instabilidade, o senhor teria que atravessar boa parte do deserto a cavalo, e depois passar por Ponta Tempestade, essa mudança brusca no clima pode não lhe fazer muito bem meu senhor. Ao invés disso eu aconselho a mandar a Princesa Nymera em seu lugar, ela é sua herdeira legítima, os dragões não podem recusa-la por ser quem é, e como proteção reforçada o senhor pode mandar seu irmão o Príncipe Caronte, creio que ele ficará de olho em sua filha em todo o momento em que passarem naquele ninho de dragões e cobras.
Doran pensava sobre a proposta sugerida pelo meiestre, sua filha estava a sua frente, não muito distante, pensava que realmente aquela viagem faria mal ao pai, mesmo ele sendo forte, pensava em se oferecer pra caso necessitasse, felizmente o meiestre foi mais rápido, tinha esperanças do pai aceitar, mesmo conhecendo seu genho teimoso dele.
- Agradeço Meiestre Tytos, mas eu estou suficientemente bem pra...
- Mas pai, o próprio Meiestre Tytos está falando que essa viagem é perigosa pro senhor, por favor me mande no seu lugar, Tio Caronte não se importará de...
- Não Nymera! - o príncipe elevou a voz fazendo a filha se calar no mesmo instante, o pai deu algumas tossidas mas controlou rapidamente - Eu não vou manda-la pra lá, não duvido de suas habilidades ou as do meu irmão, mas... - ele levou uma das mãos ao rosto dela e deslizou o polegar na bochecha dela com gentileza - Eu não confio nos dragões, não lhes mandarei minha filha de peito aberto imaginando que em algum momento eles colocando suas garras em você, ou perdendo o meu irmão, meu comendante... Eu ainda sou o Príncipe Dominante de Dorne, vai ser pior eles fazerem algo contra mim do que contra você.
- Tudo bem meu pai - a princesa recuou saindo do toque no homem, sentiu como se tivesse 6 anos e que tivesse acabado de roubar algum doce na cozinha, o pai não era muito de gritar com ela como o fez agora pouco, permaneceu de cabeça baixa na frente dele - Mas eu irei com o senhor.
- Tenho certeza que sim, também dou a permissão de Noburo nos acompanhar - Doran se virou para a esposa - Ficaria feliz em tê-la ao meu lado também Mhriam, Meiestre Tytos ficará para gerenciar as coisas, Caronte, arme uma boa escolta, ao menor sinal de perigo quero sair de lá no primeiro galope.
- Como desejar, meu príncipe.
- Ótimo, esta reunião está oficialmente encerrada, não preciso reforçar de que uma vez fora de nossas terras somos rebeldes, alvos, então não confiem, não deixem a guarda baixa, vigiem, se vigiem e aos nossos, os piores venenos são os mais doces, os mais puros, lembrem-se disso... Depois, irmão, quero acertas coisas da viagem com você, agora vão, temos muito o que fazer antes de partir.
- Nymera - sua mãe a chamou assim que saiu - Não fique magoada com seu pai, ele está querendo protege-la sabe disso.
- Ele prefere colocar o pescoço dele em perigo ao me deixar ir, ele sabe que a saúde dele vai piorar assim...
- E por isso ele vai, ele é o Príncipe de Dorne, e nesses tempos ele não pode mostrar fraqueza alguma, se o chamaram ele vai mesmo doente, nós não nos unimos aos Targaryens, não fomos conquistados, imagina quando o novo Rei ou Rainha de Westeros souber que a saúde do seu pai está complicada, imagina os outros Lordes? A Campina cobiça Dorne a anos, aqueles pomposos que acham que a ``etiqueta´´ é o maior dogma de um homem, tão hipócritas quanto seu dogma, me lembro deles cada vez que é preciso tirar as ervas daninhas do jardim... Imagina Ponta Tempestade então, aqueles cabeças de chifres que só se importam em lutar, caçar e foder, cada um quer um pedacinho das nossas terras, mesmo que não sobrevivam a ela, a cobiça e a fome dos homens as vezes pode ser perigosa, é por isso que ele vai, pra mostrar que não importa como nos encontramos nós os Martells e até a própria Dorne não nos curvamos, ou nos submetemos.
- Insubmissos, Não Curvados, Não Quebrados - falou a princesa.
- Exatamente, agora, vá, temos muito o que fazer.
Enquanto andava pelos corredores Nymera era tomada por pensamentos, nas palavras do pai, de sua mãe, e se lembrou o por que que admirava tanto ambos, desejou que quando fosse Princesa Dominante, fosse tão forte quanto ambos.
- É uma pena sobrinha, era um vestido tão bonito - zombou o tio.
- Vamos ver se lamentará assim quando eu lhe vencer tio - disse ela com um sorriso zombeiro.
Os dois foram até o meio do pátio, a essa hora todos já haviam parado o que estavam fazendo para ver a disputa. Com um golpe rápido de sua lança Nymera começou o combate, o tio por sua vez se defendia com o escudo e atacava também com precisão, com rapidez a princesa coloca o seu escudo de maneira que o golpe do tio fosse desviado e choca o cotovelo contra o rosto do homem.
- Belo golpe, tenho que admitir - disse o tio alisando o nariz doído.
- O senhor que me ensinou, e já aplicou em mim.
- Parece que eu lhe ensinei bem, vamos ver até onde minhas lições valeram a pena - terminando de dizer o homem foi com velocidade pra cima da sobrinha. Os dois giravam, a mulher bem mais para desviar de certos ataques do homem, mas não deixava barato, a cada brecha que achava empunhava sua lança em direção ao alvo, de repente um soldado chega apressado no pátio.
- Princesa Nymera, Príncipe Caronte - o soldado os chama ofegante, isso faz a dupla parar - O Príncipe Doran está os chamando imediatamente.
- O que aconteceu? - o tio fala com a voz séria.
- Não sei senhor, o príncipe chegou da cidade e Meiestre Tytos quando soube chegou apressado com um carta nas mãos, depois o Príncipe Doran mandu chama-los imediatamente - assim que o soldado falou Nymera olhou para o tio e os dois pareciam ter tido o mesmo pensamento.
- Papai, o que houve? De quem era a carta? - falou a princesa assim que entrou na sala de reuniões que o pai usava quando necessitava fazer conversas particulares.
- Acalme-se Nymera - a voz do pai era séria e baixa, ele estava sentado com Meiestre Tytos estava ao seu em pé, o homem já de idade avançada com pesadas correntes que adquiriu na cidadela em seus tempos de aprendizagem. Na sala também se encontravam pessoas mais chegadas como sua mãe e seu tio - Sente-se minha filha, a notícia que chegou realmente... Faz qualquer um cair.
- O que foi meu pai? Por favor diga - falava a princesa agora em um tom mais branco depois de se sentar em uma cadeira próxima.
- O Rei Jaehaerys foi assassinado - Nymera sentiu a cor de seu rosto sumir, sentiu o sangue gelar - Ele foi assassinado com a sua Mão o Septão Gerald... A Rainha Vaella, agora Rainha Regente está convidando os lordes das Grandes Casas para o Grande Conselho, onde eles votaram qual dos seus filhos vai sentar no Trono de Ferro.
- E por que eles mandariam uma carta até nós pai? - perguntou a garota em um tom que mostrava sua ansiedade - Nós não nos curvamos a eles, Aegon e seus dragões não conseguiram nos conquistar como fizeram com os outros lordes, penso nisso como uma armadilha.
- Concordo com minha sobrinha irmão - falava Caronte Martell próximo da porta - Por que os dragões iriam nos querer neste conselho? E principalmente para ajudar a definir qual dos herdeiros deles vai sentar naquele Trono de Sangue, aquilo não é nada mais além disso, uma cadeira que te dará um alvo nas costas, só se lembrar de Maegor, ninguém até hoje sabe quem o matou, e agora Jaehaerys foi da mesma forma.
- Acho que deve escuta-los meu príncipe - Lady Mhriam falava com a voz doce, mas cheia de preocupação - Não apoio você ir, principalmente quando não pegaram esse assassino, aquele lugar... Eu não me sentiria bem se você fosse Doran.
- Compreendo suas preocupações meu amor, meu irmão, mas se for verdade esta é uma questão de enorme importância, não só para os lordes mas para toda Westeros em si, penso que quem for se sentar naquele trono maldito vai ter o poder de causar grandes mudanças, não quero ficar com peso na consciência de que não pude fazer nada quando tive a oportunidade. É claro que tenho medo, não só por mim, mas... - os olhos castanhos do pai caíram sobre a filha mais velha e outro ponto atras dela que ela pensou ser o irmão - Mas por todos.
- Meu senhor se me permite - a voz de Meiestre Tytos surgiu suave e um pouco baixa - Não acho prudente o senhor ir até Porto Real, não só por causa de uma possível ameaça mas devido a sua saúde, mesmo que esteja bem agora o caminho até lá pode prejudicar bastante a sua instabilidade, o senhor teria que atravessar boa parte do deserto a cavalo, e depois passar por Ponta Tempestade, essa mudança brusca no clima pode não lhe fazer muito bem meu senhor. Ao invés disso eu aconselho a mandar a Princesa Nymera em seu lugar, ela é sua herdeira legítima, os dragões não podem recusa-la por ser quem é, e como proteção reforçada o senhor pode mandar seu irmão o Príncipe Caronte, creio que ele ficará de olho em sua filha em todo o momento em que passarem naquele ninho de dragões e cobras.
Doran pensava sobre a proposta sugerida pelo meiestre, sua filha estava a sua frente, não muito distante, pensava que realmente aquela viagem faria mal ao pai, mesmo ele sendo forte, pensava em se oferecer pra caso necessitasse, felizmente o meiestre foi mais rápido, tinha esperanças do pai aceitar, mesmo conhecendo seu genho teimoso dele.
- Agradeço Meiestre Tytos, mas eu estou suficientemente bem pra...
- Mas pai, o próprio Meiestre Tytos está falando que essa viagem é perigosa pro senhor, por favor me mande no seu lugar, Tio Caronte não se importará de...
- Não Nymera! - o príncipe elevou a voz fazendo a filha se calar no mesmo instante, o pai deu algumas tossidas mas controlou rapidamente - Eu não vou manda-la pra lá, não duvido de suas habilidades ou as do meu irmão, mas... - ele levou uma das mãos ao rosto dela e deslizou o polegar na bochecha dela com gentileza - Eu não confio nos dragões, não lhes mandarei minha filha de peito aberto imaginando que em algum momento eles colocando suas garras em você, ou perdendo o meu irmão, meu comendante... Eu ainda sou o Príncipe Dominante de Dorne, vai ser pior eles fazerem algo contra mim do que contra você.
- Tudo bem meu pai - a princesa recuou saindo do toque no homem, sentiu como se tivesse 6 anos e que tivesse acabado de roubar algum doce na cozinha, o pai não era muito de gritar com ela como o fez agora pouco, permaneceu de cabeça baixa na frente dele - Mas eu irei com o senhor.
- Tenho certeza que sim, também dou a permissão de Noburo nos acompanhar - Doran se virou para a esposa - Ficaria feliz em tê-la ao meu lado também Mhriam, Meiestre Tytos ficará para gerenciar as coisas, Caronte, arme uma boa escolta, ao menor sinal de perigo quero sair de lá no primeiro galope.
- Como desejar, meu príncipe.
- Ótimo, esta reunião está oficialmente encerrada, não preciso reforçar de que uma vez fora de nossas terras somos rebeldes, alvos, então não confiem, não deixem a guarda baixa, vigiem, se vigiem e aos nossos, os piores venenos são os mais doces, os mais puros, lembrem-se disso... Depois, irmão, quero acertas coisas da viagem com você, agora vão, temos muito o que fazer antes de partir.
- Nymera - sua mãe a chamou assim que saiu - Não fique magoada com seu pai, ele está querendo protege-la sabe disso.
- Ele prefere colocar o pescoço dele em perigo ao me deixar ir, ele sabe que a saúde dele vai piorar assim...
- E por isso ele vai, ele é o Príncipe de Dorne, e nesses tempos ele não pode mostrar fraqueza alguma, se o chamaram ele vai mesmo doente, nós não nos unimos aos Targaryens, não fomos conquistados, imagina quando o novo Rei ou Rainha de Westeros souber que a saúde do seu pai está complicada, imagina os outros Lordes? A Campina cobiça Dorne a anos, aqueles pomposos que acham que a ``etiqueta´´ é o maior dogma de um homem, tão hipócritas quanto seu dogma, me lembro deles cada vez que é preciso tirar as ervas daninhas do jardim... Imagina Ponta Tempestade então, aqueles cabeças de chifres que só se importam em lutar, caçar e foder, cada um quer um pedacinho das nossas terras, mesmo que não sobrevivam a ela, a cobiça e a fome dos homens as vezes pode ser perigosa, é por isso que ele vai, pra mostrar que não importa como nos encontramos nós os Martells e até a própria Dorne não nos curvamos, ou nos submetemos.
- Insubmissos, Não Curvados, Não Quebrados - falou a princesa.
- Exatamente, agora, vá, temos muito o que fazer.
Enquanto andava pelos corredores Nymera era tomada por pensamentos, nas palavras do pai, de sua mãe, e se lembrou o por que que admirava tanto ambos, desejou que quando fosse Princesa Dominante, fosse tão forte quanto ambos.
Nymera Martell- Príncipe de Dorne
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