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Julgamento por Combate

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Mensagem por NPC Qui Fev 27, 2020 5:08 pm

O dia já começava a adotar uma coloração alaranjada indicando o final da tarde, as tochas já foram ascesas para não haver qualquer interferência da escuridão da noite que se aproximava lentamente.

Maegelle, estava na tenda do lado esquerdo da arena com o marido e Sor Willas Hightower se preparando para o combate.

Valerion, estava na tenda do lado direito da arena com a esposa e Sor Steffon Baratheon se aprontando para a o combate.

A Rainha Vaella se encontrava na cabine no centro da arquibancada com Meiestre Tackard em pé ao se lado esquerdo e o Comandante Viserys ao lado direito. Há cadeiras destinada aos Lordes ( e somente os Lordes ) aos lados da cabine e sua Guarda Real.

Vários soldados targaryens se escontram ao redor da arena, a multidão já havia se amontoado em total frenesi para o combate que se aproximava.

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Mensagem por Lionel Lannister Qua Mar 04, 2020 11:31 pm

Lionel


Após ouvir com atenção os argumentos dos demais Lordes, Lionel constatou que demoraria pelo menos mais alguns séculos para que o jeito de pensar das demais regiões mudasse E agora? Como eu queria que Lanna estivesse aqui, ela iria saber o que falar e como agir Após o voto do Príncipe Martell o Jovem Lorde volta seu olhar para a mesa calculando mentalmente o placar, estava empatado com quatro votos a quatro Bom, agora eu acho que o mais certo seria se a Rainha desempatasse, quem melhor que ela para conhecer os Príncipes e dizer quem é o mais adequado para o Trono

Após ouvir as palavras da Rainha, Lionel lança um olhar de descrença e indignação na direção da mesma Agora dois bons soldados terão que lutar até a morte somente porque temos uma covarde como Regente, não que eu seja a pessoa mais corajosa de Westeros, mas se até eu consegui escolher minha herdeira, porque nos sete infernos ela não conseguiu?

Os Lordes começam a se levantar e sair da Sala do Trono, Lionel faz o mesmo, do lado de fora se encontra com Sor Rodrik -Eu quero que você vá para a platéia e me encontre em meus aposentos após o combate, temos um assunto muio sério para conversar, Sor O cavaleiro concorda com a cabeça e se dirige ao local do Julgamento por Combate, Lionel chega em seguida e se senta na cadeira destinada a ele, volta seu olhar para a Rainha e após isso o volta para Sor Viserys E onde você estava enquanto seu Rei era morto, onde estava a Guarda Real na verdade

Lionel volta seu olhar para a tenda da Princesa Maegelle Que os deuses estejam com o seu campeão e que o soldado lhe dê a força necessária para derrotar um Baratheon O Jovem Lorde era habilidoso com a espada, mas tinha quase certeza de que, caso fosse necessário, não conseguiria derrotar um Baratheon ou um Greyjoy sem jogar sujo

Seu olhar se volta para um ponto fixo qualquer Não sou um Lorde inteligente, os outros Grandes Lordes tem razão em pensar que sou uma criança de verão, mas se tem uma coisa que consegui aprender com meu pai foi que apesar de ser o Lorde mais rico de Westeros não sou o mais poderoso e preciso de alianças, os Arryn tem a fama de ter um exército invencível, mas acredita-se que os Tyrell tenham o exército mais numeroso, Lynora está em idade de se casar, assim como Lyman, e qual jeito mais fácil e seguro de se conseguir uma aliança se não por casamento, mas seria muito estranho se eu me aliasse a alguém que votou no Príncipe, seria traição a princesa

Lionel cruza os braços e é tirado de seus pensamentos quando percebe que os outros Grandes Lordes estão chegando e sentando-se em seus lugares Que seja o que os deuses quiserem


Julgamento por Combate 68747470733a2f2f73332e616d617a6f6e6177732e636f6d2f776174747061642d6d656469612d736572766963652f53746f7279496d6167652f4d31354254315278737768795f513d3d2d3437333037383231332e313465366464626265333965663538663436303739323736343730312e676966



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Mensagem por Jonathan Baratheon Dom Mar 08, 2020 10:23 am

Jonathan Baratheon

Discutir havia sido bom para quê? Absolutamente nada, o gosto amargo do desencanto invadindo-o enquanto digeria o resultado do Conselho. Não deverias ser aquela uma reunião para resolver a sucessão sem derramamento de sangue? O sangue derramar-se-ia de qualquer maneira, presságios negros.
Nas arquibancadas a vozearia começava em baixo volume. Cochichos e discussões, precedentes das noticias e boatos que contariam sobre o dia, os lordes menores exaltavam uma mórbida empolgação.  
Jonathan, sem ainda levantar-se da mesa principal, fez com sua mão esquerda um sinal simplória para chamar seus acompanhantes. Eran despediu-se do jovem Greyjoy. Eran e Sor Nells compartilhavam um preocupado semblante aproximando-se de seu lorde que se levantou, o salão esvaziava-se. Jonathan fez uma mesura de despedida aos outros lordes. Os corredores da Fortaleza Vermelha encontravam-se estranhamente vazios, os soldados e os visitantes dirigindo-se a arena com pressa. Jonathan não se apressavas.
-Ocorreu tudo certo com o Greyjoy?- Perguntou Jonathan a Eran quando percebeu que ninguém estaria ouvindo suas vozes.
-Tudo correste bem, milorde.
-Ótimo, alianças serão necessárias.
-Se me permite, milorde. –Sor Nells interveio- Apenas Greyjoy é suficiente? Ademais de qualquer força naval que possuam, não podem mobilizar nenhum exército em terra que possa nos ajudar frente a uma coalizão que parta contra nós. Talvez seja interessante buscar uma aliança com Lannister ou Martell que votaram contigo também.
-Tens razão, duvido que Martell aceitaria de bom grado uma aliança com as terras da tempestade, Lannister entretanto seria uma boa escolha, mas pior que a inação é a ação precipitada e ainda não sei o bastante e nem me aproximei o suficiente de Lannister. Esperemos para ver o que se desenvolverá antes de agirmos, esperemos que apareça uma oportunidade a nossa frente. Tolos que falam demais e agem demais acabam mortos, aqueles que esperam sobrevivem.
A conversa morreu quando eles deixaram a Fortaleza Vermelha. Brilhando avermelhado o sol predizia o sangue que seria derramado ao final daquele dia, os soldados Targaryen organizavam a multidão que estava cada vez mais empolgada, beirando o descontrole. O confronto iniciaria em breve.
Não importava quem fosse o vencedor do julgamento Jonathan perderia. Se Sor Steffon vencesse perderia como grande lorde ao ver o príncipe que não apoiará subir ao trono, se Sor Willas vencesse perderia um membro de sua família. Não havia bom resultado a sua espera.
Conseguindo ver a tenda onde Sor Steffon Baratheon preparava-se para o combate. Lembrou-se de uma antiga conversa com Sor Steffon em que ele lhe disse: “Sabes qual sempre foste meu pior medo? Eu temo o homem que me tornareis se entregar minha vida por alguém que não me importa.”.
Jonathan entrou no camarote destinado aos grandes lordes e a família real, Lionel Lannister e a rainha Vaella já estavam presentes. A visão do alto da arena tornava tudo mais impessoal, as sombras das tochas projetando-se agressivas. Jonathan encetou a refletir.
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Mensagem por Urisk Greyjoy Dom Mar 08, 2020 11:14 am

Urisk

O público já deixava o Grande Conselho dirigindo-se até seu novo palco, a arena onde dois guardas reais lutariam até que um estivesse morto, ou se eles fossem inteligentes, até estar caído se condições de lutar, mas vivo. Essa regra dos julgamentos por combate esquecida pelos grandes lordes era comum entre os de nascimento mais baixo, seria algum lorde ousado o bastante para tentar comprar um dos lutadores? Urisk duvidava. Apenas para se divertir considerou por alguns segundos o que faria se fosse ele a ter que lutar, sabia que praticamente qualquer lorde no salão poderia derrota-lo em um duelo limpo e justo, mas a maioria não estava preparada para trapaças descaradas e simples, como refletir a luz com a lâmina da espada para os olhos do adversário, ou jogar seu elmo, ainda assim Urisk sabia que nenhum truque o permitira vencer um guarda real com uma espada, com um arco ele poderia, com uma espada não.

“deixemos ao caos o destino do reino.” Pensou. Não entendia como podiam acreditar que a morte estivesse interessada em quem seria um rei melhor, A morte não distingue entre santos e pecadores, ela apenas tira e tira e tira. O julgamento apenas provaria quem conseguia enfiar uma lâmina para dentro do outro mais rápido, não quem era melhor rei. Urisk olhou para Harmond, curioso com o que ele estaria pensando, Harmond sorria com calma bebendo de sua taça de vinho, Urisk percebeu o brilho de seus olhos por trás daquele sorriso, fosse o que fosse, ele conseguira o que queria naquele conselho e estava verdadeiramente satisfeito, diferente do que pareciam os outros lordes. O lorde Greyjoy dispensou seu filho com um movimento simplório de sua mão.

Virando o que restava de vinho em sua taça, o jovem Greyjoy deixou o salão de reuniões andando como apenas mais um na multidão de lordes menores, atento a cada fragmento de conversa que chegava a seu ouvido. Decepcionava-o como ninguém ali parecia conseguir apreciar o evento que iam ver de verdade, falavam de qual dos cavaleiros gostavam mais, de boatos e histórias que contavam sobre eles, sobre desavenças, ninguém se lembrava da beleza que era dois mestres da arte da morte enfrentando-se.

Chegando a arena Urisk desviou seu caminho, cruzando entre a população cada vez mais agitada, andando com calma, em um ritmo constante, sem trocar olhares com ninguém, fosse população ou guarda, tornando-se apenas mais um entre vários, quase invisível. Andando ao redor da estrutura da arena, até deparar-se com o que queria, um ponto da estrutura da arena encoberto pelas sombras lançadas que ficava quase abaixo da cabine da rainha. Urisk aproximou-se com calma do local e entrou nas sombra, acomodando-se sentou no chão e relaxou, o maior segredo para passar despercebido era simplesmente relaxar. Sorriu esperando que o combate começa-se, não teria que vê-lo do alto e com várias cabeças a sua frente, ou de ainda mais alto com a tensão de estar cercado por pessoas que julgariam cada uma de suas reações, não, ocultado pelas sombras assistiria o combate na mesma linha de visão dos combatentes, de perto, veria o brilho dos olhos do perdedor se esvair.
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Mensagem por Magnus Tyrell Dom Mar 08, 2020 9:58 pm

MAGNUS TYRELL


Toda aquela encenação tinha sido em vão. Foram duas semanas de preparo, aflição e indecisões em relação ao voto e tudo isso foi simplesmente jogado em uma latrina na baixada das pulgas. Ao final do dia Westeros teria seu novo Rei ou Rainha por meio da espada e do sangue e não pela escolha dos Grandes Lordes. Magnus ficara decepcionado e ao mesmo tempo surpreso. Alguns votos como o de Lannister e de Baratheon o haviam surpeendido. Foram quebradas tradições com a escolha de Maegelle. Por que esta quebra? Que benefícios isso traria?

Um a um, todos iam se levantando. Os Targaryen foram os primeiros a deixar a sala do Trono, Maegelle e Valerion, saíram sem nem ao mesmo trocar olhares. Se odiavam e isto era evidente. Seguiram por corredores diferentes. Com a saída da família real, os convidados também levantaram-se de suas cadeiras. Garth e Munfrey foram ao encontro de Magnus.

- Está tudo bem, meu Lorde? - Perguntou Munfrey.

- Não. Isso é horrível. - Magnus falava baixo e colocava a mão sobre a boca para disfarçar - Imprevisível demais. Achei que o Lorde Lionel e Lorde Jonathan escolheriam Valerion, que seria uma vitória sem aperto nenhum. Errei nos nossos cálculos. Isso não pode se repetir.

- E Sor Willas Hightower?

- Ele fez a escolha errada, mas nada posso fazer. Sua subordinação agora é para com a Coroa e não com a Campina. Mande alguém achar Lorde Jasper e o comunique da escolha do tio. Ele vai querer saber disto.

- Sim senhor. Enviarei alguém agora mesmo.

- Ótimo. Garth, fale com o comandante da comitiva Lannister e com o Tully, tente conseguir uma reunião com um dos dois Lordes ainda hoje. Não pretendo ficar muito tempo aqui. Diga que é apenas para uma conversa, tomarmos um bom vinho e nos conhecermos melhor. Nada além disso.

- Com os Lannister, Magnus? Votaram em Maegelle...

- Por isso mesmo. Só faça o que mandei.

- Claro, irei falar com os comandantes.

Magnus aprovou com um movimento de cabeça.

- Agora vamos à Arena, os outros Lordes já devem estar chegando e eu não quero ser o último - Encheu uma taça com vinho e levou junto consigo.

Dirigiram-se à porta do salão no meio da multidão de convidados, caminharam rumo à Arena de Batalha. No lado de fora o Sol do fim da tarde lançava seus últimos raios de luz, o céu estava com um tom alaranjado. Um dia bonito se não fosse a situação.

Parou de andar e observou o local por alguns segundos. "Então será daqui que um dos irmãos ganhará uma coroa de ouro pra exibí-la e junto com ela vem o prêmio que realmente importa, o Poder". Após o breve devaneio se dirigiu para a tenda central, reservada aos grandes lordes, pôde ver que a Rainha, Lorde Lannister e o Baratheon já encontravam-se sentados aguardando o começo da luta. Nos extremos da Arena estavam Valerion e Maegelle, um em cada tenda. As arquibancas lotavam depressa, uma euforia esperada, à tempos não havia um julgamento por combate. Entrou na tenda e lançou um sorriso em direção aos outros.

- Majestade, senhores, com licença. Fico honrado de me sentar junto a vocês.

Magnus senta-se ao lado de Lorde Jonathan. Ajeita-se na cadeira, leva a taça até a boca e bebe um pouco. Olhou de relance para o mesmo.

- Não sei se iam servir vinho aqui, então resolvi trazer o meu - novamente levou a taça à boca, mas desta vez não bebeu, era apenas esconder os movimentos dos lábios.

- Desculpe se fui rude com o senhor na Sala do Trono, eu particularmente não estava a vontade com os rumos que aquele Conselho estava tomando. Enfim... nos colocaram contra a parede, Lorde Jonathan. Seu primo lutará por Valerion, mas você votou em Maegelle. Já no meu caso é exatamente o contrário, Hightower defenderá a Targaryen, enquanto eu votei no irmão. Os únicos que não irão se beneficiar neste teatro. Quero Valerion coroado e ao mesmo tempo não quero levar o corpo de Sor Willas de volta para a Campina. E suponho que o mesmo acontece com você, Lorde Baratheon. E agora os Deuses vão descidir... Você acredita nos Deuses e em suas decisões neste julgamento sobre quem deve ser o novo Rei ou Rainha? Não responda, é retórica. Eu sou um homem de fé, Jonathan, mas bem ali no centro da Arena os únicos Deuses que existem são as espadas afiadas sedentas por sangue. Vamos acompanhar quem será o abençoado neste fatídico dia. Veja só, tem mais gente chegando. Observemos.
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Mensagem por Cassandra Tully Qua Mar 25, 2020 10:35 am


EDWARD TULLY

O empate não era uma surpresa. Era de esperar que os Lordes estivessem divididos quanto aos pensamentos e suas posições. Após beber vinho em pleno desjejum, senti meu corpo pesado e os pensamentos confusos por alguns instantes que levantei. Cassandra se aproximou sorrateiramente e enlaçou seu braço ao meu para que eu não perdesse o equilíbrio
-M’lord, estás muito charmoso, mas este hálito não é digno de uma conversa no momento. - Disse Cassandra me conduzindo e com um tom de ironia. -Já notou como chama atenção de Dorne. - Sussurrou em meu ouvido e conduzindo o meu rosto levemente em direção a eles.
Olhei vagarosamente em direção aos irmãos dorneses enquanto passávamos por eles, Cassandra respondeu ao cumprimento da princesa. Ela era linda. Uma beleza tão única a qual os meus olhos nunca haviam testemunhado. Senti-me fisgado quando nossos olhos se encontraram. Os meus olhos também se encontraram com os do príncipe de Dorne, mas este olhei com estranheza. Rapidamente segui meu olhar pelo caminho, eu era muito velho para estar com ela.
-Não reparei. - Menti. - Tu a conheces?
-A princesa Nymeria é aventureira, nos conhecemos Essos.
No meio do caminho fomos abordados pelo chefe de nossa comitiva o qual nos comunicou prontamente sobre um convite a uma reunião com os Tyrell. Pedi para que confirmasse minha presença. Mas tomei uma decisão para manter nossos laços ainda mais fortes com a casa Tyrell
Ao chegarmos às arquibancadas, conduzi minha irmã para mais próximo de Magnus Tyrell. Tínhamos negócios à acertarmos. Não que este fosse o momento. Mas era oportuno que nós mantivéssemos a amizade a qual nossos pais tinham e seguíssemos com aliança entre as casas, principalmente com o casamento de Cassandra a qual havia sido prometida ao primogênito. Nada confirmado por palavras. Mas as intenções eram reais desde o baile para apresentação de minha irmã. E os olhos não mentem. No momento em que Cassandra o fitou, seu sorriso tímido apareceu em seus lábios, a conduzi para sentar ao lado dele.
-Seja agradável. - Sussurrei no ouvido dela.
-Sempre fui agradável. Tu que tens essa cara sisuda.
-A situação está tensa. Quer que eu sorria?
-Ora, meu irmão. Por que eu, então, deveria sorrir se estamos em uma situação de vida ou morte? - Ela me fitava com certo deboche. - Vá para Essos e tente voltar o mesmo, meu irmão.
Antes nos sentarmos. Cassandra o cumprimentou com um sorriso agradável por trás do leque bordô e se sentou ao lado dele, enquanto eu, acenei com a cabeça sentando ao lado de minha irmã.
-Incrível como os deuses gostam de brincar conosco. Não acha? - Suas palavras não foram direcionadas a mim ou a Magnus, apenas jogadas ao ar.

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Mensagem por Nymera Martell Sex Mar 27, 2020 8:47 am

Nymera

A jovem dornesa observava a tensão mais que palpável no ar, a entrada da Guarda Real pegou a todos de surpresa, todo o estrondo e os nobres cavaleiros se oferecendo para lutar pelos príncipes era algo a se arrepiar até o último pelo do corpo, Mais sangue será derramado, mais sangue para os dragões, ela pensou com um misto de raiva, tristeza e algo que não soube dizer, excitação? Talvez, afinal lutas sempre a deixaram animada.

- Hum - Noburo alisava o queixo com o dedo indicador, seus olhos olhavam para frente, mas em foco, sabia que ele estava envolto em pensamentos - Acho que não teremos escolha a não ser passar a noite aqui irmã... Uma viagem pra Dorne... - seus olhos castanhos se viraram para Nymera - Vamos apostar quem vencerá essa disputa Nym? - disse o jovem após falar as últimas palavras em um tom baixo.

- Não é hora para games Nobu, a situação é séria.

- E é por isso que eu estou querendo brincar com você irmã, ou talvez você queira apostar o número de Lordes você conquistou hoje - ele se levantava lentamente enquanto todos se retiravam, alguns às pressas outros normalmente, mas todos excitados com o que estava por vir.

Nymera não respondeu, sabia o que irmão estava fazendo, ele estava animado, extasiado com tudo aquilo, Lordes de todos os lugares, um reino em colapso e muitos ali presentes tinham o cheiro de poder, polidez e disciplina que Noburo adorava explorar, todos guardando sua sujeira e selvageria dentro de si, um jogo perigoso que Noburo adorava jogar.

Os irmãos andaram lentamente em direção ao pai que já estava em pé só esperando eles se aproximarem, os olhos castanhos dele olhavam para ambos com uma mistura de carinho e um pouco de cansaço.

- E eu achando que isso tudo ia ser um tédio - disse o Príncipe Doran enquanto acariciava a face da folha com ternura - Espero que tenham se entediado, especialmente você Noburo - seus olhos foram em direção ao filho que se encontrava um pouco atrás da irmã.

- De jeito nenhum pai, achei... Interessante, não hesite em me chamar pro próximo Conselho - ele deu um sorrisinho é uma piscadinha de leve.

No canto de olho Nymera viu uma velha conhecida, a Sacerdotisa Cassandra, mas ali ela não usava as vestes vermelhas, ali ela era Cassandra Tully, irmã mais nova do Lorde Edward Tully, seu irmão do qual a própria Nymera ouviu tanto falar, e lá estava ela cruzando o seu baço ao dele e falando olhando em seus olhos, ali a princesa viu que eles não se pareciam, tirando as faces sérias, seus traços eram totalmente diferentes.

Quando passou por ela Nymera lhe deu um aceno de cabeça formal e um pequeno sorriso, afinal, era sua conhecia de Essos, e inevitavelmente olhou para o rosto do irmão, seus olhos azuis profundos, as faces rústicas os cabelos ruivos como fogo, por um segundo pareceu que o mundo parou enquanto eles se afogavam um nos olhos no outros, os olhos azuis pareciam como o mar, cintilantes, e belos, e sua face estava um pouco corada, Nymera deu um leve sorriso, tão pequeno se não soube se sorriu, mas logo voltou a si quando o lorde passou.

- Tu conheces os Tullys filha? - o pai olhava para a filha, agora o trio já se retirando do salão.

- Conheço a mulher que estava com o Lorde Tully, o nome dela é Cassandra, a conheci em Essos, não é alguém com quem eu queira ter qualquer inimizade.

- E por que diz isso?

- Pois a fé da qual ela faz parte não é algo para se brincar, e nem ela, é uma mulher boa no que faz - o semblante da princesa era um pouco sério, sua interação com a sacerdotisa tinha sido tranquila e amigável, mas ali em Westeros as coisas poderiam mudar.

- Pensei que gostasse de pessoas que sabem o que fazem - Noburo possuía um sorriso malicioso enquanto me alfinetava.

Nymera preferiu permanecer em silêncio, o trio se encontrou com o Príncipe Caronte, o comandante e mais um grupo esperava do lado de fora, o pai mandou que se preparassem e explicou que a situação ainda não havia se concluído, mandou que avisasse a sua esposa que não precisava se preocupar e que possivelmente eles dormiram em Porto Real naquela noite.

Chegaram a pequena arena onde ocorreria o Julgamento os príncipes foram dirigidos as arquibancadas, o Noburo se sentou ao lado, e Nymera do outro, de lá podiam ver as tentas e onde ocorreria a luta, olhou em volta, viu cabelos loiros, negros como a noite e ruivos, pensou em mandar um convite formal a Cassandra após o combate, mas sua atenção foi chamada até a arena.

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Mensagem por NPC Sex Mar 27, 2020 11:00 am

O final da tarde pintava o céus de laranja, rosa e alguns de roxo e violeta, era uma noite fria, mesmo com as agitações do povo que já se movimentava para não perder nenhuma parte do combate que estava por vir.

- Senhor Willas - a voz da Princesa Maegelle era suave e tá!bém estava um pouco fraca devido ao nervosismo, afinal, aquela manhã achava que tudo se resumiria ao Conselho e agora ela e o irmão estavam a um fio cada um pela coroa e não que fosse tão religiosa quanto a irmã, mas agora entregava tudo aos 7 e rezava internamente. - Parece ser injusto o senhor se arriscar assim sem ao menos eu... Lhe agradecer, afinal o senhor é meu raio de luz agora, meu... Campeão.

- Não desejaria honra maior do que lhe representar Princesa Maegelle - o cavaleiro ajeitava a armadura, apertava bem nos lugares certos, Maegelle viu que apesar da idade ele era robusto, cabelos castanhos e enrolados como todo homem da Campina, mas se lembrou quem do outro lado quem lutava por Valerion era um Baratheon, um homem de Ponta Tempestade e uma coisa que eles eram conhecidos é por sua ferocidade em combate - Seu pai acreditava na senhorita, ele me honrou cavaleiro da Guarda Real - seus olhos castanhos encaravam a princesa que era mais baixa que ele, seus olhos violetas, pele clara e cabelos platinados, tal beleza que nem em outra vida sonharia em reaver - Que os 7 estavam contigo Princesa, se eles estiverem eu serei o teu Guerreiro.

- Não morra... Sor Willas Hightower - ela se forçou a dizer, gostava do Sor, era um dos mais gentis e amáveis dos cavaleiros, honrado, disciplinado, um bom homem que participou de sua criação.

O homem nada falou, colocou o capacete e se retirou da tenda a passos lentos deixando ouvir o som de sua armadura.

- Ele é um bom guerreiro Mage - Gaemon, seu irmão e marido estava atrás de si e falou com uma voz suave, mas ela não respondeu.



- Você não pode perder Sor Steffon - a voz de Valerion era fria, mesmo sendo controlada - Não posso deixar tudo ser destruído por Maegelle.

- Farei o meu melhor meu Príncipe - o jovem Baratheon ajeitava as amarras da armaduras, olhou para o outro lado e viu Sor Willas Hightower, seu mentor quando entrou para a guarda, um homem que tinha no mais elevado nível e agora... Iria,  lutar com seu mais amado amigo e companheiro.

- Mate-o se tiver a chance - os olhos azuis o encararmos com pavor, não acreditava nas palavras do príncipe, o mesmo lhe encarou com os olhos em um misto de raiva e frieza - Você é um Baratheon não é? E seu primo está aqui, creio que não quer fazer fechamento na frente, principalmente depois que... - ele nem precisava terminar.

- Valerion - Viserra, a irmã e esposa do príncipe estava logo atrás dele é sua voz gentileza era repreendedora - Não vamos desejar sangue em um momento como esses, Sor Willas é um nobre cavaleiro de nossa Guarda, não podemos perder um homem tão honorável e gentil como ele.

- Que agora luta por Maegelle - sua resposta foi fria, assim como seu olhar para a esposa, Viserra olhou com um misto de horror e tristeza.

- Ambos tem direito a um Campeão, que os deuses lhe perdoem por suas palavras obscuras - Viserra olhou para Sor Steffon com doçura e se aproximou com passos graciosos - Que os 7 estejam com vocês e que a Mãe seja misericordiosa, não queremos entregar mais ninguém ao Estranho.

- Obrigada... Minha senhora - o cavaleiro abaixou os olhos em respeito, mas era inconfundíveis a doçura, beleza e gentileza da Princesa Viserra, alguns falavam que Valerion não merecia tal mulher e muito se não todos os homens a cobiçavam, Steffon não podia negar que ela aquecia seu coração e pensamentos, principalmente naquele momento em que tinha que se manter calmo e forte.

O jovem cavaleiro saiu da tenda colocando seu capacete e incomparável o meio da arena.

- Senhoras e Senhores de Westeros, Grandes Lordes, Vossa Majestade, estamos todos aqui para o Julgamento dos Príncipes Maegelle e Valerion Targaryen pelo direito ao Trono de Ferro, Sor Willas Hightower, representará a Princesa Maegelle e Sor Steffon Baratheon, representará o Príncipe Valerion, rezemos aos deuses por um resultado justo e pela vontade deles que aquele digno do Trono de Ferro vença! - um homem vestido de vestes ricas fez o pronunciamento no meio da arena, ao final, quando se retirou, ambos os cavaleiros se montaram em posição e foi dado ao início do combate.

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Mensagem por NPC Qua Abr 01, 2020 9:30 pm

Combate

Sor Willas toma a frente assim que o combate se inicia, ele desfere um golpe com sua espada em direção ao ombro desprotegido de Sor Steffon.

Sor Steffon tente se defender utilizando sua espada, mas a lâmina de Sor Willas desliza e raspa em sua armadura sem causar muitos danos, em resposta Sor Steffon tenta desferir um golpe utilizando seu escudo em direção ao rosto do oponente.

Sor Willas rapidamente levanta seu escudo e consegue se proteger do ataque de Sor Steffon.

- Eu esperava mais rapaz, nem parece que foi meu aluno - diz Sor Willas atrás do escudo.

- Espere velho - comentou Sor Steffon, sorrindo.

Sor Willas tenta dar outro golpe, agora em arco em direção ao braço se Sor Steffon.

O jovem cavaleiro rapidamente usa sua espada e se protege do ataque, ele afasta a espada de Sor Willas e com a sua própria tenta acertar o peito do velho cavaleiro.

Sor Willas não consegue levantar seu escudo a tempo, quando a lâmina começava a perfurar a armadura do cavaleiro ele conseguiu se afastar antes que tomasse muito dano, um pequeno filete de sangue pode ser visto na ponta da espada de Sor Steffon, mas muito pequeno visto de longe. Não perdendo muito Sor Willas se posiciona e tenta lançar um ataque duplo em Sor Steffon, ele põe seu escudo a frente e avança para se chocar com Sor Steffon e  na abertura usará sua espada para atingir seu peito desprotegido pelo impacto.

Sor rapidamente levanta seu escudo para se proteger do encontrão de Sor Willas, mas sem muito sucesso, o peso do impacto impulsiona o jovem cavaleiro para trás e rapidamente Sor Steffon sente a lâmina de Sor Willas perdurar a sua armadura, com um golpe rápido Sor Steffon acerta o braço de Sor Willas fazendo o cavaleiro mais velho recuar, ambos agora começam a sangrar pelo chão da arena.

A população está em frenesi pela luta, as arquibancadas menores está estatística pelo movimento de ambos os cavaleiros, na cabine principal a Rainha está calada seria observando rezando em segredo para que tudo acabar sem muitas perdas, Viserys estava sério, com seu maxilar tenso observando seus colegas e logo ele viu que ambos estavam se segurando, sabia do laço de ambos, afinal Sor Steffon foi aprendiz de Sor Willas enquanto estava treinando na capital e quando se tornou um cavaleiro da guarda e aquilo poderia acabar mal pois Sor Willas era um guerreiro bastante habilidoso.

Sor Steffon viu que seu sangramento manchava sua armadura branca perolada, mas não era algo muito grave, havia agido a tempo se não realmente estaria perdido, suspeitou que havia subestimado o oponente, mesmo sendo companheiros eles estavam cumprindo o seu dever ali, mas ele sabia que se Sor Willas o quisesse matar naquela hora ele já estaria morto, ele olhou nos olhos castanhos do companheiro e viu ali não cansaço, mas uma súplica, ele não queria machuca-lo, ele olhava o sangue no peito de Sor Steffon e para seus olhos azuis, mas o que o jovem Sor Steffon viu ali o fez continuar de pé e avançar em direção ao velho cavaleiro, era determinação, Sor Steffon sabia que ele não iria desistir e protegeria a honra da princesa, então ele decidiu fazer o mesmo, mas não protegeria somente a honra de Valerion, mas a sua mesma, afinal seu primo estava ali o olhando, talvez o julgando, mas ele como Baratheon sabia que eles carregavam a honra da batalha no sangue e era isso o que defenderia. O jovem tomou impulso e usaria o escudo como arma direcionando o ataque para o rosto de Sor Willas, tentaria ignoraram a dor do lado direito e direcionados a espada para as costelas de Sor Willas, o faria desistir da luta sem grandes danos.

Sor Willas segura a espada firmamente, ignorando o sangue, quando olha para Sor Steffon vê a chama que conhecia em seus olhos, e em um impulso o jovem se projeta em sua direção, levantou seu escudo um pouco tarde e sentiu o impacto em seu rosto, o golpe foi tão bastante violento, o cavaleiro cambaleou, mas na confusão sentiu uma lâmina raspando em sua armadura. Rapidamente o cavaleiro tenta voltar a si, já não estava com seu capacete e sangue saia de sua boca e nariz, o velho cavaleiro tenta devolver o golpe, mas com sua espada, agora direcionada novamente para o peito desprotegido de Sor Steffon.

Sor Steffon sente o impacto do escudo de Sor Willas e vê sua espada ir em direção ao seu peito, ele tenta desviar o golpe com a sua lâmina, mas o dano do golpe de Sor Willas foi mais grave que julgou, ele consegue desviar a lâmina do seu peito, mas ela atravessa suas costelas, nesse momento um silêncio se alastra, Sor Steffon sente algo quente subindo e aos poucos o sangue sai de sua boca, Sor Willas o olha em choque.

- Muito bom... Velhote - disse Sor Steffon com um sorriso no rosto

- Não não, largue as armas Steffon, renda-se e chamarei o Meiestre - Sor Willas falava olhando pro jovem com os olhos castanhos agitados - Renda-se seu Baratheon idiota!

- Vis...

- O que?

- Vise... rys - o cavaleiro cuspiu um pouco de sangue, agora ele olhava pra ele com os os olhos azuis como céu sem nuvens - Vigie... O Viserys, não confie dele... Pergunte... Ao Cole... - agora sua voz estava baixa e havia um sorriso em seu rosto - Desculpe irmão... Desculpe... Jonathan... - ele tossia sangue, tentava respirar

- Alguém, por favor, Meiestre Tackard! - a voz trovejante de Sor Willas quebrava o silêncio da noite, jovens olhavam chocadas para a cena, algumas possuíam lágrimas no rosto, a rainha estava imóvel, ambos os príncipes também - Pelos 7 chamam a porra do Meiestre Tackard!

- Prometa.. - a mão de Sor Steffon agora agarrava o ombro de Sor Willas - Vigie-o, não confie - mais uma tosse de sangue - Não confie nele...

- Pare de dizer tolices rapaz, o Meiestre Tackard virá, aguente seu burro, você é teimoso demais pra morrer agora - ele tentava aguentar o jovem, ele tirou o capacete deixando os cabelos longos soltos, ele via que a respiração estava difícil pra ele - Dedos pra cima, Renda-se seu puto - ele tentava falar, mas ele via que o rapaz já não prestava tanta atenção - Steffon? Steffon!!!? Seu bastardo filho da puta!

- Steffon - meu pai, irmão do Lorde Baratheon estava me treinando no pátio de PontaTempestade, Jonathan estava lá conosco, como temos quase a mesma idade podíamos treinar juntos, como iguais - O que você planeja fazer quando se tornar um cavaleiro?

- Quero ser o melhor cavaleiro de todos, não somente em batalha, mas como homem, quero ser honrado igual ao senhor, quero que todos sintam orgulho de mim, quero proteger meu primo e o reino - eu disse com tanto entusiasmo e alegria que meu pai riu, sim, de era um cavaleiro honrados protegia meu tio e cuidava de nossas terras, eu queria ser assim um dia, fazer as pessoas sorrirem e se sentir seguras comigo do lado.

Jonathan era treinado para ser o próximo Lorde e eu para ser o próximo chefe de sua guarda, mas eu ansiava por mais, eu amava meu primo como a irmão, mas eu queria mais, queria deixar meu nome, talvez me tornar me tornar um Manto Branco, eles tinham que ser honrados, mesmo abdicando de esposas e filhos seria uma vida boa, ao lado dos Targaryens e tudo mais. Sonhava com isso junto com Jonathan, brincávamos que éramos da Guarda Real e que protegeríamos as belas princesas Targaryens, enfrentaríamos exercítos e travaríamos grandes feitos, sim era maravilhoso aqueles tempos.

Fui sagrado cavaleiro aos 18 anos de idade e logo parti para Porto Real, foi uma despedida tristeza mas tinha que ser feito, meu pai já havia morrido na época, mas sabia que ele sorria por mim. Em Porto Real passei por mais treinamentos para ser um cavaleiro da guarda, todos sobre a supervisão do Sor Willas Hightower, um homem da Campina, que para um cavaleiro vindo da onde veio ele xingava demais, mas era o melhor homem, tirando meumpai que conheci.

- Estou pouco me fudendo que vocês sejam de berço nobre, estou mais interessados no que vocês podem fazer, pois se a Família Real estiver em perigo não serão seus nomes que vão lhes salvar e sim as suas habilidades, agora de volta ao exercício seus merdinhas! - esse era o seu discurso encorajador, no início ele dava medo, mas depois de algum tempo eu me acostumei e até gostei do homem.

O Rei Jaehaerys me escolheu para preencher a vaga que Sor Donel Waywood havia deixado, o homem já estava bastante velho e se respirou, dentre todos eu havia me destacado e quando o manto branco foi colocado sobre meus ombros eu senti orgulho de mim mesmo, Está vendo pai, eu consegui... Eu finalmente consegui

- Parabéns Steffon, ou devo dizer Sor Steffon, cavaleiro da Guarda Real - Sor Willas me parabeniza a com um sorriso, ele que havia sido meu mentor e meu amigo, ali onde eu havia encontrado uma família, Eu consegui Jonathan... Consegui por nós primo.



- Steffon?! Steffon!! - Sor Willas chamava é agitava o corpo de Steffon esperando resposta, a respiração era bem fraca e seus olhos não estavam mais abertos - Seu merdinha... -ele podia sentir as lágrimas em seus olhos pois querendo ou não gostava do jovem, que lhe lembrava seu sobrinho Jasper, travesso mas bondoso. - Vá em paz Steffon - Meiestre Tackard chegava a passos rápidos com alguns frascos, alguns outros cavaleiros vieram ajudar a carregar o corpo para fora dali, Sor Willas ainda estava sentido e abatido, acabará de matar não só um companheiro mas um amigo e um jovem bem promissor, ele sabia que esse era o custo para se viver na Guarda Real, o preço a se pagar pelo manto banco.

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Mensagem por Lionel Lannister Qui Abr 02, 2020 8:29 pm

Lionel

O Jovem Leão assistia atenciosamente ao combate, estava apreensivo pois sabia que, caso Sor Steffon ganhasse, a Casa Lannister perderia grande parte do prestígio e privilégios que tinha e, sabia também que, se Valerion se tornasse Rei poderia muito bem tirar todos os títulos e honrarias que Lionel possuía

Vamos lá Sor Willas, muita coisa está em jogo aqui, esse Baratheon tem o dobro do meu tamanho, graças aos sete não me voluntariei A cada golpe que Sor Willas recebia, Lionel franzia as sobrancelhas e cerrava os punhos, O Jovem Leão ouvia os sons de surpresa emitidos pela platéia

Quando parecia que Sor Willas iria ser derrotado, Lionel levou as mão a cabeça pronto para soltar um grito de negação Saia do caminho seu velho, ataque com mais vontade O Jovem Leão estava com os batimentos acelerados, como se sua vida dependesse do resultado do combate e, por um lado, realmente dependia

O que aconteceu a seguir se passou muito rápido, quando Lionel percebeu Sor Steffon havia sido gravemente ferido, a arena foi tomada por um silêncio sepulcral Está feito? O Jovem Leão se levanta para poder ver melhor

Lionel consegue ver o sangue sair da boca de Sor Steffon Eu acho que deu certo Ao ver que o Cavaleiro começa a cuspir sangue, Lionel tem certeza de que acabará logo Isso!

O que se seguiu foi uma cena um tanto quando triste, Lionel ouviu dizer que Sor Willas tinha sido mentor de Sor Steffon, o que tornava a cena ainda mais tocante, o Cavaleiro Hightower gritava pelo Meistre Tudo podia ter sido diferente se os outros Grandes Lordes fossem menos cabeça fechada

Lionel ouvia os gritos de Sor Willas e via também  Meistre Tackard chegar acompanhado de alguns soldados, apesar de estar sentido pela morte de um bom soldado, o Jovem Leão não podia negar nem esconder que estava aliviado e, um tanto quanto, feliz por ter sido um resultado favorável Lanna ficará muito feliz em saber que Westeros terá sua Soberana

Lionel volta seu olhar para a Princesa Maegelle, que em algumas horas se tornará Rainha de Westeros, lhe dá um sorriso, após isso volta seu olhar para Sor Willas Seu nome será lembrado por muito tempo






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Mensagem por Jonathan Baratheon Sáb Abr 04, 2020 5:25 pm

O vento soprava como louco e fazia tremular as capas dos dois combatentes que ali estavam. Jonathan Baratheon estava com uma taça pequena de água em mãos. Sua angústia não o permitia tomar qualquer outra coisa. A outra mão estava pousada no punho de sua espada embanhada, onde o Lorde segurava fortemente. Respirava controlada e pausadamente diante o combate. Ambos finais daquele embate destruiriam sua moral naquele dia, era o que pensava. Tomou um gole pequeno da água em suas mãos e pousou a taça no braço da cadeira. Com esse simples ato, conseguiu manter a pose altiva e confiante, não mais com aquele sorriso leve de confiança, mas sim com um rosto resignado e colosso, impassível. Mexeu levemente os ombros e as costas que estavam tensos pela espera.








No momento que Sor Steffon caiu ao chão, uma taça de vinho caiu junto, Jonathan Baratheon se levantara de sua cadeira bruscamente com o rosto fechado, queria quebrar algo, esmagar, destroçar, queimar, mas tudo o que conseguiu fazer foi olhar para seu primo, se forçando a manter um rosto que não se quebre em qualquer desordem. Em pé, percebeu que estava com as mão tremendo de fúria e tristeza, verdadeira angústia e vontade de desembanhar a espada, pular para a arena e dar cabo do homem que segurava seu primo e gritava pelo meister. Sugou todo ar que podia e soltou com o máximo de calma que conseguiu tirar de dentro de si. Repetiu isso enquanto via a boca de seu primo se mover levemente em meio àquele fluxo de sangue. Não conseguiu distinguir nada, só contemplava aquela cena. Seu querido primo... irmão? definhando enquanto se entregava ao sono eterno.
Com todo seu ser em indecisão e conflito consigo mesmo, conseguiu fazer apenas um gesto. Mirou nos olhos de seu primo, rosto altivo, fez uma menção com a cabeça em direção a Sor Steffon, não sabendo se seu gesto foi percebido por alguém ou até mesmo pelo destinatário.
Com suas últimas forças, se sentou tomou toda a água em um gole, mas aquilo não aliviou sua inquietação. De que valia um Rei? Ou até mesmo o futuro do Reino? Com seu primo ao lado podia se desviar de qualquer situação e os dois no final do dia estariam rindo, comendo e bebendo juntos. Estava profundamente arrependido de seu voto. Se não fosse por ele, seu primo não teria que se sacrificar por nada. Como foi tolo. Como foi tolo. Mil vezes parvo. Mil vezes desgracado.












Era noite. Eran estava calmo ao lado de seu Lorde, que estava mais quieto que o comum. Perdera aquele ar de derrota com o qual haviam se reencontrado. Não haviam dito uma palavra sequer sobre a peleja.
As luzes de poucas velas no quarto espaçoso tocavam com dedos frágeis os homens com o veado no peito. Alguns se lamentavam, em outros rolavam lágrimas tímidas e escondidas pela penumbra que seus grandes corpos projetavam, estes foram se retirar mais cedo.
Sor Eran, Sor Nells e Sor Garlic foram os únicos a esperar com seu Lorde. Suas taças estavam ainda com bastante vinho.
O vento havia parado de soprar com tanta intensidade, mas o céu já estava nublado, não se via a lua ou qualquer estrela. A lareira do aposento também estava apagada. Foi enquanto pensava em beber que Lorde Baratheon ouviu dois toques suaves em sua porta.
Sor Garlic e Sor Nells se prontificaram a atender e trazer o convidado para dentro.
-E pensar que o senhor me chamaria...- disse Sor Willas. Estava com sua armadura de Guarda Real por baixo de uma capa escura que muito provavelmente o deixou incógnito em sua vinda àqueles aposentos.
-Ambos estamos desconfortáveis, Sor Willas. Jonathan Baratheon replicou rapidamente. Podem ficar na porta? Perguntou olhando para Nells e Garlic.
Os dois se entreolharam e fizeram um sinal afirmativo para o Lorde. Rapidamente se retiraram e fecharam a porta.
-Então, o que o Senhor de Ponta Tempestade tem a me perguntar? Busca vingança ou algo do gênero? Disse em tom desafiador, como um animal acuado, talvez essa não seja a melhor expressão. Uma fera encurralada. Ainda possuía altivez esperada de um cavaleiro ama não ostentava em sua expressão o garbo que antes exibia. Era como se algo nele estivesse perdido.
-Sabe, Sor Willas, eu adoraria poder arrancar minha espada da bainha e fazer bastante barulho enquanto eu separasse seus dedos da sua mão. Mas não quero algo assim e nem o senhor.
-Então o que quer?
-Sei que Sor Steffon lhe deixou suas últimas palavras, só queria saber se ele deixou algo para mim também.
Ambos se encararam por um momento, como que medindo a um aos outro. Eran tomou alguns goles de seu vinho calmamente.
-Apenas pediu desculpas a você, chamou-te de irmão. Disse com a simplicidade de uma criança.
Jonathan ficou em silêncio, parado olhando para o cavaleiro a sua frente sem alteração alguma, seu interior estremecia.
-Bem, o resto que ele me disse, me pareceu que ele não estava muito convicto. Agora um tom próximo de culpa saía de Sor Willas, piscando com uma rapidez que não passou despercebido. - Se não tem nada a me dizer, vou-me embora.
- Vá e não volte.
O cavaleiro saiu com a mesma leveza que entrou e os dois cavaleiros entraram de volta no aposento. O Lorde Baratheon agora estava inquieto. Se Steffon não estava convicto, só poderia significar uma coisa.
" Mesmo com a nova Rainha escolhida, ainda temos assuntos em Porto Real". Olhou para Eran, que terminava seu vinho e acenou afirmativo para seu Lorde.
Todos se sentaram para esperar os próximos convidados daquela noite.
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Mensagem por Urisk Greyjoy Dom Abr 05, 2020 1:10 am

A cada golpe cruzado a inquietação dentro de Urisk aumentava, mesmo não gostando ele próprio de lutar ver aquele combate era indiscutivelmente excitante. Ele tinha uma visão privilegiada do embate escondido nas sombras da arena e não a desperdiçava, e então veio o golpe final, a espada de Sor Willas enfiada na barriga de Sor Steffon, o sangue derramando e o silêncio na plateia, os gritos de Sor Willas pelo meistre, o combate havia acabado e Maegelle seria a nova rainha.

Urisk levantou-se ainda coberto pelas sombras e enfiou a mão em seu bolso. Willas Hightower continuava a clamar desesperado enquanto Steffon esforçava-se para sussurrar-lhe suas últimas palavras, as tentativas do velho cavaleiro de salvar seu pupilo eram inúteis, Urisk sabia, a morte estava ali pairando. Retirou de seu bolso uma pequena moeda, levou-a aos lábios e beijou-a sussurrando “Valar Dohaerys” enquanto a vida deixava o corpo do campeão de Valerion e deixou-a cair no chão. Saiu da arena sem ser notado misturando-se com o povo de Porto Real, seu real trabalho naquela cidade estava começando.

A coroação de Maegelle seria o prelúdio de eventos sanguinários, Urisk podia sentir. Seguiu por entre a população afastando-se dos lordes, pagou por um manto velho e vestiu-o. Havia acabado de anoitecer quando chegou até seu objetivo, uma taverna e bordel de Porto Real que adentrou sem causar alardes passando-se por um cliente comum. Mulheres dançavam seduzindo os clientes enquanto serventes distribuíam copos de bebidas para as mesas dos fregueses, o negócio era conduzido sem alardes, quem olhasse apenas o andar inferior encontraria apenas uma taverna um pouco mais ousada que o normal, quem quisesse fazer uso dos serviços das garotas, ou dos garotos para quem soubesse com quem falar, tinha de deslocar-se para os andares superiores do estabelecimento. Não que fosse difícil descobrir a real natureza da taverna e como utiliza-las, mas o mero fingimento já servia para criar uma camada de proteção ao lugar e assim atrair um público mais seleto e disposto a pagar bem por menos confusão.

O Greyjoy foi até o balcão da taverna, pediu vinho e contratou os serviços de uma garota, citando as palavras certas para as pessoas certas, apontaram-no um dos quartos no segundo andar do estabelecimento, era um quarto grande iluminado por candelabros, as paredes cobertas por tapeçarias vermelhas grossas barraram parte da passagem do som, conveniente para um bordel, mais conveniente ainda para o Greyjoy, era decorado com uma cama grande e uma cadeira, nada mais, e não possuía janelas, apenas pequenas e finas aberturas perto do teto para o ar poder circular. Tão logo Urisk entrou no quarto um servente adentrou também trazendo uma pequena mesa circular de madeira, uma jarra cheia e dois copos para despejar o líquido, Urisk dispensou-o e encheu os copos, sentou-se na cama, pegou um copo para si e bebeu.

Não tardou para ouvir um toque na porta do quarto que se abriu, uma bela e alta mulher entrou no recinto, não era Westerosi, algo facilmente perceptível por sua pele escura e seus olhos dourados, trajava um vestido de seda vermelha transparente, presa a cintura por um cinto de couro decorado por penas coloridas. Ela foi andando até Urisk, jogando o cabelo preto para trás, o Greyjoy deixou uma pequena risada escapar. Ela sentou-se na cama ao lado do jovem e aproximou-se dele.

-Achei que era outro tipo de diversão que teríamos hoje. Esse por acaso é um bom vinho?

Um homem entrou no quarto, trancando a porta logo após isso. O sotaque denunciava que também não era Westerosi, vestia-se bem para um não nobre. A mulher afastou-se de Urisk e endireitou sua postura, o homem sentou na cadeira livre do quarto.

Urisk- É o que temos disponível, Jaq. Ou pelo menos dois de nós já que só deixaram dois copos. Decidam entre vocês quem vai ficar com esse copo.

Jaq- Permite-me, Alayaya?

Alayaya- Pode pegar.

Jaq bebeu um gole do vinho e sorriu.

Jaq- Então Urisk, o que trás nosso patrono até esse humilde estabelecimento? Harmond quer mudar algo em nossa linha de patrocínio? Ele está preocupado que descubram seus financiamentos secretos?

Urisk- Harmond não sabe que estou aqui, estou por mim Jaq. Por nossa antiga amizade como homens do mar e pelo deus que ambos cultuamos. E ninguém conseguiria rastrear o dinheiro até meu pai, ele se garantiu disso. Eu quero que mandem alguém para as Terras Fluviais, um dos nossos, não de Harmond.

Alayaya- Então está indo contra seu pai finalmente? Seguindo os passos de seu irmão?

Urisk- Não, não ainda Alayaya, ainda não é hora de separar-me de Harmond, principalmente agora. Tem algo grande acontecendo, o rei foi assassinado, as regras de sucessão foram viradas de cabeça pra baixo. E tem uma sacerdotisa vermelha entre os Tully, quero alguém de olho nisso.

Jaq- Então os sacerdotes vermelhos estão espalhando suas mentiras por Westeros? Não me parece que exista qualquer interessa dos seguidores de R’hllor por esse continente, mesmo assim um único desgarrado já é perigoso. Farei o que for possível.

Alayaya- Eu posso ir pessoalmente, uma sacerdotisa de Essos talvez sinta falta de uma estrangeira perto de si. E uma vez perto dela...

Urisk- Não se precipitem, apenas mantenham os olhos abertos. Eu tenho que ir, ainda tenho ordens a cumprir hoje.

O Greyjoy deixou o bordel, vestindo-se com um novo manto que os serventes o entregaram, era de melhor corte que o velho que comprará. Escondido dentro do manto, em suas dobras, estava uma faca que Urisk tinha certeza que estava envenenada. Com calma deslocou-se para outro estabelecimento, uma hospedaria, e encostou-se a uma parede próxima onde podia ver a porta do local. Viu quando Sor Willas Hightower entrou na hospedaria, Urisk esperou ele sair, irritado, para entrar e ir em direção ao quarto em que estava Jonathan Baratheon.

Cumprimentou rapidamente aqueles que acompanhavam o lorde Baratheon, não queria perder tempo. A maior parte das negociações já haviam sido feitas, só era necessário uma formalização.

Jonathan- Então és tu o herdeiro Greyjoy?

Urisk- Sou, pelo menos por enquanto. Vim em nome de meu pai acertar os últimas termos de nossa aliança. Como vós sabeis meu meio-irmão Eric e eu viajamos por muito tempo em Essos e firmamos muitas amizades, além de rotas comerciais. Temos como criar linhas de comércio entre Westeros e Essos que são estáveis. Só não possuímos duas coisas, um porto bem posicionado e dinheiro para dar inicio a operação, vossa casa pode facilmente prover ambas. É claro que isso viria com vantagens para vossa casa, estamos dispostos a aceitar sua proposto de uma linha de comércio de carnes e trigo para as Ilhas de Ferro e é claro que sendo vós um ponto de chegada dos itens de Essos vão ter como trazer para as Terras da Tempestade um revigorar econômico.

Jonathan-Já discutimos esses termos em cartas e encontros anteriores, Greyjoys, e hei de concordar com sua realidade. Só tenho algumas perguntas antes de firmarmos a aliança de nossas casas, como andais a dita aliança entre vossa casa e os Redwyne?E por que ele não busca nenhum casamento para ti? Mesmo bastardo é o herdeiro dele, é aliança valiosa e poderia conseguir facilmente alguém do ramo secundário de minha casa. E por que agora, que a guerra pode estar tão perto, hei de realmente confiar em vós?

Urisk- Responderei com calma, milorde. Começarei pela aliança com os Redwyne, o casamento foi marcado já, ira acontecer na Árvore aos olhos dos Sete e do Deus Afogado para que ninguém tanto da Campina quanto das Ilhas possa contesta-lo. Quanto ao casamento, entenda que o que estou a dizer é uma prova de nossa amizade, erras ao pensar em mim como herdeiro de meu pai. Achas que foi atoa o voto dele? Agora temos um precedente a mulheres sendo as herdeiras, e eu tenho uma irmã que por ventura não é bastarda como eu, agora ela pode ser a herdeira de nossa Casa, mesmo casada com o Redwyne. Entenda, em pouco tempo se tudo der certo os Greyjoy não serão mais uma casa das Ilhas de Ferro, mas da Campina, governada a partir do ramo de minha irmã ligada aos Redwyne, seria uma segunda grande casa na Campina, sem nenhuma obrigação de lealdade para com os Tyrell. Pense em como poderemos escoar a produção da Campina através de nossa linha de negócios, pense em como teremos uma linha de recursos eficientes no caso de qualquer guerra, não dependendo dos Tyrell para ter acesso às plantações da Campina. Porque confiar em nós, vós perguntais, pois abrimos nossos planos a você e são vantajosos, numa situação de guerra mais ainda, principalmente se os inimigos forem os Tyrell, e eles são possíveis inimigos como apoiadores de Valerion.

Jonathan Baratheon ponderou sobre as respostas do Greyjoy e estendeu-lhe a mão.

Jonathan- Os Baratheon aceitam suas propostas, Greyjoy.
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Mensagem por Magnus Tyrell Dom Abr 05, 2020 2:28 pm

MAGNUS TYRELL


Todos estavam anciosos para saber quem seria o grande campeão e respectivamente quem seria o novo Rei ou Rainha de Westeros. Os Lordes estavam acabando de chegar para acompanhar a luta. Cassandra Tully se sentara ao seu lado, dando um leve sorriso quando se aproximou. Magnus retribuiu e a fitou por alguns instantes.

- Faz tanto tempo... Achei que nunca mais a veria novamente desde a última vez. Pensei até mesmo que tivesse sido morta em Essos. Fico feliz em vê-la, Lady Cassandra. Continua linda. - Magnus não esperou uma reposta da jovem Tully pois a luta se iniciara.

A batalha aconteceu num piscar de olhos. A cada golpe de metal contra metal um som alto e agudo ecoava pela arena. A plateia gritava, mulheres colocavam as mãos na boca e tampavam seus olhos. Magnus quieto, em alguns momentos olhava de relance para Valerion e para Maegelle. Numa estocada veloz, o Hightower perfura o corpo do Baratheon. Sor Steffon acabara de cair, o silêncio toma conta da Arena. Willas segura o jovem em seus braços, gritando desesperadamente por um Meistre. Tarde demais.

Lorde Jonathan se levanta da cadeira deixando sua taça cair no chão. O rosto sério era uma incógnita.

- Lorde Jonathan... se acalme - Diz Magnus, o Lorde parece não ouvir. Ninguém parece ouvir nada.

"Isso não pode estar acontecendo", pensa o Lorde Tyrell. A morte de Sor Willas seria uma grande perda para a Campina, o homem honrava a região e Magnus tinha uma grande admiração pelo mesmo. Mas a morte de Steffon naquele momento traria muito mais desvantagens. "Seria muito mais fácil se os demais Lordes escolhessem Valerion ao invés de inflarem o próprio ego escolhendo a mudança. Baratheon em especial ajudou a cavar a cova do próprio primo".

Meistre Tackard chegara com outros cavaleiros e retiraram o corpo do Jovem Baratheon da Arena. Willas permaneceu no centro, abatido e ofegante olhou para a tenda e encontrou o olhar de Magnus. O Lorde retribuiu com um aceno de cabeça. Magnus sabia que o que fosse acontecer futuramente com a Campina não poderia culpar o Cavaleiro Real, ele estava apenas cumprindo o seu dever.

Magnus chamou Edward com um assobio.

- Mais tarde. Confirmado, velho amigo? - A pergunta foi direcionada ao Lorde Tully. O mesmo nada respondeu, apenas acenou positivamente.

Todos começaram a se levantar e retornar para a Fortaleza Vermelha. Nas escadarias, no meio de convidados nobres, Magnus encontra-se acidentalmente com Lionel Lannister. O jovem parecia feliz e aliviado, ao contrário do Tyrell. Exalava a soberba natural dos Lannister, era evidentemente o mais jovem entre os Grandes Lordes de Westeros.

- Lorde Lionel, é um prazer conhecê-lo! Uma pena nosso primeiro encontro acontecer depois desse momento triste. Ouço muito sobre o senhor, boatos de todas as partes do Reino dizem que você tem feito centenas de mudanças boas nas Terras Ocidentais. Um jovem promissor. Me alegra saber que uma região vizinha está em boas mãos.

- Igualmente, Lorde Magnus. É um prazer conhecê-lo. Fico feliz que têm recebido notícias boas sobre minha pessoa. Escuto muito bem do senhor também. Acho que nosso sentimento é mútuo.

- Espero que nossas divergências em relação ao voto não atrapalhe nada esta admiração que temos um pelo outro. Falando nisto, recebeu meu convite para nossa reunião?

- Sou um homem aberto para as diferenças. Creio que o respeito seja o pilar para todo tipo de Diplomacia, Magnus. Não será um voto que criará uma barreira entre nossos povos. Já em relação ao convite, recebi sim. Vejo você mais tarde, certo?

- Realmente é um bom governante como falam, Lionel. Sim, mais tarde. Irei verificar onde será meus aposentos e mando lhe avisar. Até logo, Lorde Lannister.

Magnus comprimentou-o e voltou a subir a escadaria. Lá no alto, parou de andar e voltou seu olhar para o centro da Arena, o sangue de Steffon permanecia lá. Pensativo, queria saber qual seriam os primeiros passos que Maegelle daria agora que tinha a Coroa e o comando de Westeros em suas mãos. Era mais sábio se a Targaryen perdoasse os votos contrários à sua pretensão, já que os Lordes foram chamados para votar em quem quisessem. Agora, se o punho do Dragão caísse sobre a Campina de forma desproporcional e severa e fosse necessário se rebelar contra as injustiças da Coroa, Magnus faria.
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Mensagem por Cassandra Tully Sex maio 08, 2020 1:07 am

CASSANDRA TULLY


Quebrei o leque com apenas uma mão. Dei uma leve gargalhada. A chama em meu corpo estava instável, crescia e diminuía, senti-me como se tivesse perdido totalmente o controle do fogo que consumia meu corpo. Meu coração descompassou deixando-me ansiosa assistindo aquela cena do sangue ainda jorrando do corpo do jovem cavaleiro. Nem ao menos notei que Magnus havia se levantado, apenas estava tentando controlar o que havia dentro de mim.  Recostei-me as costas no assento e respirei vagarosamente.
-Eu não lhe disse, meu irmão. Os Setes já não olham por nós. - Disse sutilmente me levantando.
Fitei meu irmão pelo canto dos olhos. Deparei-me com ele ainda sentado analisando a retirada do corpo. Estava paralisado. Senti sua respiração forte e alta, seu cenho estava franzido, era nítido que estava irado. Pela primeira vez eu havia visto tão tenso, Era como se todo efeito de sua bebedeira despreocupante para aliviar a tensão houvesse sido em vão. Parecia estar mais sóbrio do que qualquer momento. Ele segurou minha mão, ela estava suada e quente. Ele se levantou e tocou em rosto.
-Que R’hllor nos olhe. Porque os pensamentos que me cercam são inquietos - Disse Edward com os seus lábios próximos ao meu ouvido.
Segurei forte seu rosto e beijei sua testa. Era um alívio ouvir que meu irmão estava cada vez mais disposto a seguir R’hllor. Logo, as Terras Fluviais estariam a serventia do Senhor da Luz e as suas ordens seriam espalhadas por toda Westeros.  
-Toma teu juízo de volta e vamos. Há muito a que se fazer.
Ele estendeu seu braço e me enlacei nele. Edward evitava o olhar muitas pessoas nos olhos, exceto a princesa de Dorne. Esta certamente havia jogado alguma espécie de feitiço em meu irmão. Pois seus olhos pareciam segui-la a qualquer instante que se cruzavam. Havia interesse dele e era notável que era recíproco. E isso era interessante… muito interessante. Mas a insegurança com as mulheres de Edward iria limitá-lo, principalmente, nesse momento tão crucial onde nossa Casa apoiou o perdedor Targaryen, suas feições oscilavam entre vê-la e a tensão do assassinato em pleno luz do dia assistido por todos da côrte.
Após o assobio de Magnus, Edward assentiu com a cabeça e disse:
-Não a deixarei sozinha. Peço que vá comigo.
-O que desejar m’lord.
-Precisas de algo.
-Apenas um recipiente. Isso. Peça para que nos tragam um recipiente que se encontra nos meus aposentos. As damas saberão de qual estou me referindo.
Edward assentiu e pediu para que um dos nossos soldados fosse buscar o recipiente com uma de minhas damas de companhia. Não demorou muito que eles viessem nossa direção, era pequeno o suficiente para esconder na manga do vestido da dama e depois no meu. Um detalhe pequeno, apenas para me ajudar com o que planejava mostrar aos lordes. Para Magnus principalmente.
-Olhe bem para mim, m’lord. Diga-me o que vê? - Perguntei antes de entrarmos na sala enquanto ele me fitava estranhamente.
-Vejo minha irmã. - Respondeu ele desviando o olhar.
-Vê mesmo? - Aproximei-me
-Não, eu vejo outra pessoa quando está com esse olhar. - Disse ele em tom mais sereno e controlado. - É como se você tivesse tudo em suas mãos. Está segura de tudo e todos em volta.
Dei um breve riso.
-É estranho, perturbador, mas curioso. - Continuou ele. - O que Essos te fez além do que sabemos?
-Vocês me mataram e Essos me ressuscitou, entretanto, ninguém renasce o mesmo, m'lord… - Respondi.

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Mensagem por Ethan Stark Qui maio 21, 2020 7:55 pm

Ethan Stark

Um suspiro cansado foi soltado pelo lobo do norte ao saber que aquele votação tinha sido um completo desperdício de tempo já que agora dependeriam de dois soldados lutando em uma arena para decidir o herdeiro do trono, e claro que alguns lordes poderiam só ter seguido as tradições e terem deixado o homem seguir com a coroa como de costume naquele jogo ao qual não estava disposto a participar, além do mais o trono de ferro não parecia confortável para uma princesinha o ocupar e duvidava que conseguiria aguentar o peso de governar sobre seus ombros.

Ao ter saído do salão antes de seguir para o local onde o combate iria ocorrer avisou aos seus homens que poderiam descansar por hora já que sabia o quão longa tinha sido a viagem até a capital, e os queria em boa forma para a viagem de volta a Winterfell. Deixou o seu braço direito o acompanhar e o deixaria ficar na platéia, ao chegar ao local indicado se dirigiu a cadeira destinada ao mesmo se sentando nesta de forma calma enquanto os demais lordes se acomodavam também.

Tudo que poderia fazer naquele momento era esperar que o cavaleiro que representaria o príncipe fosse o vencedor e o derramamento de sangue fosse algo rápido para poderem dar um fim aquele espetáculo desnecessário ao olhar do Stark,   claro que agora apenas iria torcer para que o Baratheon o qual representava o dragão fosse o vencedor e assim manterem toda tradição em ordem e sem nenhuma intervenção como novas idéias que poderiam levar os sete reinos a tempos sombrios.

O olhar entediado do moreno se manteve presente enquanto aquele homem apresentava os campeões que iriam lutar naquela arena até que finalmente foi dado início ao combate, o som de aço batendo contra aço fez os olhos do mesmo estreitar já que ainda achava que aquilo era uma perca de tempo e por este motivo não tinha dado importância em assistir ao confronto o qual só os sons foi o suficiente para saber que em breve alguém estaria morto ou se renderia se fosse deixar sua honra como guerreiro de lado.

Os momentos seguintes em que ouviu os sons diminuírem já que o som de metal contra metal tinha cessado e o murmúrio da platéia foi o que o tirou de seus devaneios para então olhar para a arena e notar quem tinha ganhado, a última coisa que viu do Baratheon que lutou pelo príncipe foi seu corpo ser retirado por algumas cavalheiros além do meistre os seguir.

   — É uma pena.

Murmurou apenas para si por saber que quem seria o novo governante, ou melhor, a nova rainha.
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Mensagem por Nymera Martell Sex maio 22, 2020 3:29 am

O pai mantinha o rosto sério e impassível durante toda a luta, seu dedo indicador alisava o queixo, o anti braço apoiado no braço, seu semblante era sereno, só poucas emoções eran retratadas quando seus olhos e sobrancelhas se apertavam levemente. O filho, Noburo, analisava tudo com o rosto igualmente sereno, só movia os olhos de vezes em vezes para as arquibancadas quando estas se agitavam com os golpes, depois voltava a contemplar o combate, Nymera podia ver o desgosto na face do irmão por tudo aquilo.

A princesa possuía uma visão completamente crítica e analítica do combate, sabia que os Baratheons eram conhecidos por serem grandes fisicamente, e também em combate, pode ver pelo Lorde Baratheon e por Sor Steffon que a primeira parte era verdadeira, a segunda estava assistindo em primeira mão. Em contra ponto sabia e ouvia quanto os homens da Campina erammtidos bons combatentes, afinal ali era o berço da cavalaria, Sor Willas era um homem grande, imponente, com a "idade de ouro", como alguns falam, aquele luta era mais de habilidades e resistência, tudo pelo poder dos dragões.

A dança dos homens se seguia brusca, Nymera se perguntava se aguentaria alguns dos golpes, como a porrada que Sor Willas recebeu no rosto, em seguida mais uma troca de espadas e escudos até que houve um silêncio, mas ela sabia o que havia acontecido, ela é Noburo, graça aos ensinamentos de Meiestre Tytos, logo abaixo o sangue caía, não muito, Não tire a espada, se tirar ele morre.

- Cuidado Nymera, ou vai tencionar seus dedos até virarem pedra e sua mão sangrar - seu pai falou ao seu lado com uma voz serena, só naquele momento ela percebeu que apertava as mãos em cima dos joelhos - É, parece que acabou não? Ah não, o cavaleiro da Campina está pedindo pro Baratheon se render, pobre jovem - ele disse a última parte com um leve pesar.

- Acabou sim pai - ela respondeu, agora mais relaxada na cadeira olhando para a cena, Sor Willas gritava pelo meiestre, Sor Steffon cuspia sangue, era uma cena triste afinal, eram companheiros antes de tudo, juntos protegendo a Família Real, entre outras coisas que eles devem ter passado.

- Tanto alvoroço, tanto... - Noburo parou de falar por um momento - Bom, parece que pelo menos o nosso lado venceu, os deuses ou qualquer outro ser supremo sorriu pra nós, nos livraram talvez dê uma guerra, uma invasão, e quem sabe eles Lordes tradicionalistas aprendam alguma coisa tendo uma mulher no Trono de Ferro - agora ele fez um semblante triste junto com um biquinho - É uma pena, uma homem tão bonito... - ele olhou com um misto de tristeza e desolação, mas a irmã sabia que era pura encenação.

- Não temos de fato um lado Nobu, papai votou em pró de nossas próprias leis, conscientemente honrando o último desejo do falecido rei, mas você acha que de fato colocaram Maegelle no trono? Que a deixaram gozar de todas as liberdades que o seu irmão desfrutasse se o resultado fosse diferente? Você ouviu os discursos irmão, metade dos Lordes não vão aceitar a supremacia de Maegelle por suas " traduções " - ela falou a última parte com um tom de amargura.

- Eles não podem simplesmente declarar revoldia, não por hora, vamos esperar até a próxima estação no máximo, até lá já vamos estar de volta a Dorne, atrás de nossos muros longe disso tudo - o pai falava ainda olhando para a arena.

- Nymera se levantou graciosamente, sem pressa, mesmo querendo sair dali, ficou virada para o irmão e o pai.

- O senhor acha mesmo que nos deixaram longe disso tudo pai? - como que instintivamente os olhos de Nymera encontraram os dois pares que mais chamaram sua atenção naquele dia.

Os irmãos Tully passaram pela princesa de braços cruzados, os olhos de Cassandra passaram intensos pelos de Nymera, depois se voltaram pra frente, ela com certeza se lembrava da princesa, mas os olhos do irmão se demoraram mais, novamente o belo homem de cabelos ruivos cruzou e fixou seus olhos azuis nos violetas de Nymera, ele possuía traços imponentes, sérios, frios juntamente com os olhos, mas ao mesmo tempo eles também eram quentes e a prendiam, e ela sustentou o olhar até que seus ombros se cruzarem, então ela olhou para o chão e depois para os companheiros, o pai olhava para a filha com o dedo inidicador ainda alisando levemente o queixo e Noburo possuía um sorriso felino no rosto.

- Acho que... Deveríamos aproveitar a estadia, principalmente você minha filha, vejo que reencontrou velhas amizades, deveria desfrutar desta oportunidade - a voz do Príncipe Doran era serena, final de sua fala ele se levantou - E você também Noburo, você que possui um dom para fazer amizades deveria tentar com os outros Lordes, ou acompanha sua irmã.

- A Papai, o senhor realmente possui dons místicos para ler  o que passa na mente dos outros, mas acho que eu seria de muito incômodo para minha irmã, não, acho melhor ela desfrutar da companhia inteiramente, apesar que eu adoraria.... - ele fez uma expressão de quem deseja comer uma boa comida ou beber um bom vinho - Acho melhor eu... Tentar desfrutar de uma " quem sabe uma nova amizade ", ficarei bem, afinal, não é disso que precisamos? - ele esboçava um sorriso maroto e confiante.


O trio saiu da arena, conversavam alguns pontos da reunião e do combatentes, de vezes em vezes o par de olhos azuis de Lorde Tully roubava a atenção os pensamentos de Nymera, pensar nele não trazia só a tona seus olhos, mas o resto de suas feições, ele era um homem bonito, não podia negar, seus cabelos pareciam o som pente, cabelos de fogo, muitos falavam, mas se perguntou se naquela altura ele já estivesse casado, com um filho é uma esposa a sua espera, ou ali com ele.

- Foi tão ruim assim? - o tio, Príncipe Caronte, perguntou quando o trio se aproximou do acampamento.

- Foi emocionante Tio Caron - Noburo falou com um sorriso.

- Vamos todos conversar, chame Mhriam - o irmão ascentou ao painéis príncipes e se retirou.

Nymera solicitou a um soldado próximo procurar e levar uma mensagem dela para Lady Cassandra Tully, se não conseguisse no mínimo passar a mensagem para um soldado Tully, mas de preferência falar com a Lady pessoalmente, ao final adentrou na grande tenda junto com o pai e o irmão.

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