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Planos, Alianças e Conspirações

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Mensagem por NPC Sex maio 22, 2020 3:48 am

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Mensagem por Magnus Tyrell Sex maio 22, 2020 11:16 pm

A TRÍADE DE WESTEROS - MAGNUS TYRELL.



A Lua já brilhava no céu estrelado, seu reflexo dançava sob às águas da Baía da Água Negra. Próximo à margem, a Fortaleza Vermelha erguia-se em contraste aos casebres de Porto Real. Os archotes iluminavam ruas e vielas. De longe, uma visão bonita, centenas de milhares de luzinhas cintilando ao vento vindo do leste; já de perto expõe a miséria dos moradores. O Lorde Tyrell encontrava-se no parapeito à borda da janela olhando para baixo.

- Munfrey. - Chamou Magnus - Já mandou chamá-los?

- Sim, senhor. Já estão vindo. - Aproximou-se da janela. - O que vê aí?

- Nada demais. Apenas observando a vida noturna dos moribundos. Está deveria ser a cidade mais bela de Westeros, com suas largas, estruturas de mármore, bosques, jardins, que mostrasse o quão imponente é este Reino. Mas observe, só vejo miséria. Bem ali, além das muralhas - apontou para uma esquina entre vielas - um guarda acabou de bater em um menino que roubara um pedaço de pão. Duas açoitadas. O garoto gritava por ajuda, mas ninguém foi até lá, provavelmente já deve ser algo rotineiro neste lugar.

- Uma vida triste... viver assim, sem saber se terá alimento no dia seguinte.

- Triste. Sim, bastante triste. Mas deixe-os lá. Eles têm seu papel na sociedade e quem deve ajudá-los são os Targaryen, não nós. Depois que escutei histórias sobre falsos coitados eu sinto dó, mas não sinto mais afeto.

- Que tipo de histórias? - Indagou Munfrey.

- Uma vez meu pai me contou sobre uma sentença que o mesmo teve de fazer. Um cavaleiro faminto pediu ajuda à um camponês próximo à Bosquedouro. O rapaz ficou com dó da situação do homem. Levou-o para sua casa, para junto a sua família, esposa e filha. Deu alimento e abrigo por uma noite. No meio da madrugada, o cavaleiro cortou a garganta do rapaz, matou sua esposa e estuprou a filha. Moradores da vila ouviram os gritos de socorro e foram ajudar. Prenderam o homem e meu pai o decapitou quando foi levado à Jardim de Cima. - Magnus fez uma pausa - Macabra a história? Porém não acabou. A menina engravidou e todos falavam que a criança que nasceria seria fruto de uma maldição. No parto, quando a moça deu a luz, pegaram o recém nascido e o jogaram num caldeirão de água fervente. Meu pai depois condenou a parteira que fez isso, é claro. Mas esse é só um exemplo de como a vida desse pessoal é. Então vamos deixá-lo onde eles estão. Se os "benevolentes" Deuses querem-os lá, que fiquem.

O silêncio tomou conta do cômodo. Munfrey fez uma careta, como se tivesse ficado enojado. Já Magnus soltou um sorriso malicioso.

- Coisas como essas acontecem o tempo todo. Não vamos deixar esse tipo de história acabar com nossa noite. Noite essa que será grandiosa, caso tudo saia como planejado. - apoiou-se na mesa e pegou sua taça - Vinho?

- Não, obrigado senhor.

- Escute. Passos. Devem ser eles - Magnus ajeitou-se e alisou seu gibão verde escuro. Pegou rapidamente um broche dourado em formato de rosa sobre a mesa e colocou em seu peito esquerdo. Ficou em pé com as mãos para trás.

- Lorde Magnus! - anunciou Sor Tyfon, atrás da porta - Os excelentíssimos chegaram.

- Entre, Sor. Ansioso eu estava por este momento.

O primeiro a entrar foi Lorde Lionel Lannister, trajava uma elegante roupa nas cores vermelho e dourado. O jovem rosto o aproximava mais de um cavaleiro do que de um lorde, entretanto as informações que ouvira a seu respeito mostravam ser um homem com uma mente brilhante e talentosa. Trouxe consigo Sor Rodrik, homem de confiança de Lionel.

- Ah Lionel! - Exclamou Magnus. Fazendo uma longa reverência - Agraciado estou com sua presença. Fique à vontade em uma das cadeiras. Munfrey, não seja rude. Apronte o assento para ele sentar-se.

Logo depois adentraram Lorde Edward e Cassandra. Ambos magníficos em suas ricas vestes nas cores da Casa Tully. Pararam à porta e observaram o ambiente. Magnus foi em direção de Edd e lhe abraçou.

- Tanto tempo, velho amigo! E você, Cassandra - beijou-lhe a mão - Estás linda. Ainda lembro quando os vi pela primeira vez sob as muralhas de Correrrio. Como o tempo passa rápido...

Conversaram rapidamente e logo depois todos se sentaram em suas cadeiras. Munfrey enchia as taças de vinho. Depois sentou-se ao lado de Magnus, que começou o discurso:

- Reitero que fico verdadeiramente feliz em vê-los. Desde o dia que recebi a notícia sobre a morte do Rei, fiquei pensando em como nossas vidas iriam mudar. Era quase certo que intrigas se formariam em decorrência dos nossos votos. E isto me entristecia. Portanto, busquei conselhos dos mais próximos e analisamos como nós poderíamos manter uma boa relação com as demais regiões. É de suma importância para a estabilidade de Westeros que saia algo rentável desta Reunião. Como vimos hoje de manhã, Maegelle é a nova Rainha e logo fará a próxima jogada. - Bebeu um pouco de vinho para molhar a garganta - A questão a ser levada em conta é, como a sua jogada nos impactará? Lorde Lionel, o senhor votou nela para liderar este Reino, isto é um fato, mas como você disse em nosso primeiro encontro, "não podemos deixar que uma única ação desigual crie uma barreira entre nossos povos", e é por isso que estamos aqui neste noite. Já irei chegar ao ponto. Lorde Edward, nós dois temos uma relação de amizade antiga, assim como nossos pais. Um laço que eu pretendo estreitar. A Campina, as Terras Fluviais e as Terras Ocidentais abastecem Westeros. Somos nós que enchemos a boca de milhões de pessoas todos os dias. Grãos, frutas, legumes, rebanhos, peixes, prata e ouro, tudo isto é nosso. Nós somos a verdadeira potência deste lugar. E então eu pergunto, por que durante centenas de gerações ficamos tão distantes, tão desconfiados uns dos outros? Uma rixa histórica que nos limita o crescimento, a evolução, de termos o nosso verdadeiro reconhecimento e protagonismo. O que irei propor é que possamos mudar isto a partir de hoje. Maegelle ou Valerion, nenhum dos dois realmente fará algo por nós. Somos gratos por termos a liderança dos Targaryen? Sim, claro que somos. Foram eles que unificaram Westeros e acabaram com os conflitos deste Continente. Mas sozinho ninguém está seguro, nem mesmo os Dragões, Jaehaerys é a prova disto. - Magnus se levanta - Munfrey, traga os documentos. - O general entrega uma cópia para Lionel e Edward e deposita um exemplar no meio da mesa junto com um mapa - Aqui estão as propostas que eu tenho. Estudei-as desde que parti de Jardim de Cima. O único impasse que eu não contava era o voto divergente de Lionel. Animei-me ao saber que seja um homem tão a frente de nosso tempo. Agora vamos debatê-las juntos.

Todos pegaram os documentos e fitaram-os.

- Em primeiro lugar criaremos um grande acordo econômico. Por exemplo: A Campina produz grãos. As Terras Ocidentais, prata. Já as Terras Fluviais tem gado. Faríamos uma espécie de sistema de privilégios entre ambas as regiões. Venderemos entre nós por preços mais baratos e que caso o produto esteja escasso, vamos ter a preferência de venda e compra. Estabeleceremos uma tarifa externa comum para nos beneficiarmos dela em determinados produtos. Além de indicarmos e facilitarmos o comércio entre parceiros externos. Em resumo, a integração econômica irá possibilitar a redução de custos e ampliar o nosso campo de mercado. Assim criamos um poderoso bloco econômico que beneficia nossas terras e nossos povos.

Sor Rodrik aproximou-se de Lionel para ver melhor o texto.

- A segunda coisa que proponho é uma parceria militar integrada entre as Nações. Juntos teremos a maior coalizão militar de Westeros. Iremos oferecer ajuda mútua, com diplomacia, recursos, armamentos e é claro, com soldados, se necessário. Neste âmbito, vamos acabar com conflitos entre pequenas Casas, para que a paz prevaleça entre as nossas regiões. Criaremos também uma Ordem de Cavaleiros subordinada às Três Grandes Casas e que terá como trabalho vigiar e proteger nossas fronteiras. Eu e Lannister formaremos uma frota naval para proteger nossas costas de invasores. Lionel reservaria uma parcela de seus navios da guarda de Lannisporto para essa esquadra conjunta e eu reservarei dos Redwyne, se assim ele aceitar. Em relação ao surgimento de rebeliões, o diálogo estará na dianteira das negociações. Agora se houver uma guerra com outra Grande Casa, inicialmente faremos uma diplomacia conjunta para acalmarmos os ânimos e evitarmos o pior, se não surtir efeito faremos sanções econômicas severas. Caso a bolha estoure avaliaremos o envio de tropas para auxílio nas batalhas e declaração formal guerra. Inimigos sofrerão pressão das Três Nações para que seja feita a reparação e compensação de quaisquer perda e dano.

Edward cochichou algo para Cassandra e passou o dedo por cima de um trecho.

- Continuemos. - Magnus prosseguiu - Em terceiro lugar, um apoio à obras para acabar com a carência de infraestrutura. O que atrapalha muito o comércio e o fluxo de produtos indo de um lugar ao outro é a falta de boas estradas, pontes e assentamentos. Criamos um fundo para financiarmos estas ações. Priorizaremos os investimentos internos, fortalecer nosso povo, pequenos e médios Lordes,  para que caso haja uma Guerra os efeitos chegarem em nós quando as outras regiões estarem em calamidade, suplicando desesperadamente por ajuda. Por último, a relação pessoal de nossas Casas é o pilar que sustentará nossa aliança. Por isso, digo que casamentos devem acontecer para tornarmos isso uma realidade. Lionel, sua irmã mais nova, Lynora, está solteira. Garth, meu irmão,  também, o que acha de casarmos os dois? Imagine só, a União entre a Casa Tyrell e a Lannister, as duas Casas mais poderosas de Westeros. E Edward, tem algo em mente? Gostaria de ouvir a opinião de vocês sobre todas estas cláusulas e sobre os casamentos. Se aceitarem, esta noite nós estaremos fazendo história.

Magnus se senta e enche sua taça de vinho novamente.

- Pensem com calma. Não há motivos para ter pressa, amigos.

O Acordo.:
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Mensagem por Urisk Greyjoy Sáb maio 23, 2020 9:20 pm

Urisk


O ar da maresia noturna estava calmo e constante, tocava a pele de Urisk em um ritmo agradável e trazia o cheiro de sal. O Greyjoy vistoriava enquanto o Mary Ann era abastecido com os últimos materiais necessários para a viagem que desceria até os degraus e contornaria Dorne, não partiria para as Ilhas de Ferro, mas para a Árvore, onde sua irmã Annés residia, e, quando chegassem, seria a hora de ela casar-se com o herdeiro Redwyne, unindo as duas casas. Urisk tinha permitido aos membros mais confiáveis de sua tripulação, e que não tinham obrigações a cumprir no navio, ir para a cidade e voltar ao cair da noite; a maioria já tinha retornado nesse momento, mas ainda faltava gente a chegar.

Sairiam naquela noite mesmo, não havia mais o que os prendesse em Porto Real e havia muito a ser feito fora dali enquanto a paz ainda persistia. O céu estava com poucas nuvens, Urisk previa um bom começo de viagem, rápido e sem grandes turbulências. A hora passou rápido enquanto o trabalho era feito e já se aproximava de seu final, faltavam poucas coisas a serem retiradas do navio, para diminuir o peso, e um último tripulante aparecer.

O cavaleiro apareceu bem vestido, trajado nas cores dourada e preta, Eran iria como representante dos Baratheon para o casamento de Annés. Era ele o último faltando a embarcar. Um dos tripulantes saiu correndo do Mary Ann carregando uma garrafa de vinho e uma carta em suas mãos, foi até seu capitão e perguntou-lhe as últimas instruções sobre a mensagem que deveria entregar. Urisk respondeu a suas perguntas e ele saiu em disparada, quase acertando Eran durante sua corrida.

— Quem era esse? – perguntou Eran aproximando-se de Urisk. — Notei que ele levava uma carta. Não me diga que arranjou uma acompanhante na cidade?! Ou tem negócios com outros ainda por finalizar?!

— Um presente para os Tyrell, e um convite para o casamento de minha irmã. Parece que lorde Redwyne exigiu que as casas aparentadas com a dele fossem convidadas para o casamento, ou algo parecido, não sei os detalhes da negociação. De qualquer forma, tomei a liberdade de embelezar a carta com uma garrafa de bom vinho, um direto da minha coleção.

—Se for melhor que os servidos hoje no Grande Conselho é um presente e tanto. —“É um vinho de Essos, feito com rosas amassadas junto as uvas” pensou Urisk, quase rindo —Eu gostaria de ver a reação do lorde Tyrell quando receber a carta. Ele não parece ter amor pelas Lulas.

— Os Greyjoy amavam demais as terras deles, apesar de que elas ainda não lhes pertenciam quando atacávamos de verdade. E não eram os Greyjoy que lideravam os homens de ferro também naqueles tempos.

Eran e Urisk tiveram de dar um passo pro lado para que descarregassem do navio caixotes de peixe seco, seriam vendidos o mais rápido possível ou jogados de volta no mar, não sobreviveriam mais uma viagem sem estragar.

— Fiquei surpreso que foi o Stark quem mais antagonizou seu pai. —Eran comentou —E seu pai pesou a mão também em resposta, acho que além da conta... Que inimizade é essa?

— Ele não se importa com os Stark, precisava só de alguém para enforcar e eles deram a corda. – “Assim como seu senhor”, Urisk pensou. — De qualquer forma meu pai não agiria de forma tão óbvia, ele vai deixar os Stark em paz. Não acho que meu pai odeia qualquer um dos grandes lordes.

— E você? Será você no poder depois dele, não quero que meu lorde seja surpreendido por um antagonismo inesperado dos Greyjoy com outra região. —Perguntou o cavaleiro, com uma preocupação real, mas um sorriso brincalhão ao mesmo tempo.

— Eu não me importo com Westeros. – Quando percebeu que não respondeu de verdade à pergunta de Eran, ele continuou: — Não vou herdar nada, já disse isso quando me encontrei com seu lorde mais cedo, e se tudo sair conforme meus planos, Westeros ficará para trás mais uma vez. — Um grito veio de dentro do Mary Ann chamando os dois, Urisk fez um breve aceno com a mão e virou-se para Eran —Vamos, temos que sair, a viagem até a Árvore vai ser longa.

Os dois subiram pela rampa do navio. Os tripulantes se moviam para desamarrar o barco e soltá-lo do porto. Um dos homens foi até Urisk e entregou-lhe uma tira preta de couro. Askeladd Pyke gritava com toda a força de trás do timão, e as velas foram soltas. Não subiram a bandeira do Mary Ann logo de cara por ordem de Urisk.

— A maioria dos homens do navio dorme em um grande alojamento – disse o capitão para Eran. — Já os convidados e os membros importantes da tripulação têm direito aos próprios quartos, ficam na popa do navio nos dois primeiros andares; o segundo andar está completamente vazio, então pode escolher qualquer quarto. Tycho! – chamou. — Queira me desculpar por não poder acompanhá-lo, mas um capitão tem tarefas a cumprir. Tycho é braavosi, acredito que vão se dar bem.

E Urisk deixou o representante dos Baratheon para que este pudesse se instalar e foi até junto de Askeladd, prendeu a tira de couro na testa. Estava de volta ao mar, e isso já melhorou seu humor, como nada poderia melhorar. “Para a Árvore”, pensou, “Para a Árvore, meu próximo degrau”.

Carta para Magnus Tyrell:
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Mensagem por Lionel Lannister Qua maio 27, 2020 9:46 pm

A TRÍADE DE WESTEROS II - LIONEL LANNISTER


Havia sido um dia longo e cansativo e tudo o que Lionel queria era deitar-se em sua cama, mas sabia que tinha mais um compromisso antes do dia acabar, seu encontro com o Lorde Magnus Tyrell O que será que ele quer? -Mandou me chamar M'lorde? Seus pensamentos são interrompidos por Sor Rodrik -Sim, você vai me acompanhar em uma reunião, já que é meu braço direito.

Sor Rodrik consente com a cabeça -Mas, que reunião é esta, se me permite a pergunta Lionel respira fundo -Lorde Magnus Tyrell me convidou para uma reunião, cujo assunto não me revelou, você vai me acompanhar e não sairá do meu lado O Cavaleiro fica confuso -Temos que ter cautela, M'lorde, os Tyrell são os únicos capazes de competir economicamente com o senhor, seria muito bom se o senhor consiga que eles fiquem do nosso lado.

-Eu sei, é por isso que levarei você, é mais velho e mais experiente do que eu, serviu meu pai, ele era um homem cruel e de pensamento retrógrado, mas não podemos negar que era um ótimo Lorde, quero que me impeça caso eu fale ou faça algo equivocado Lionel dá uma leve batida no obro esquerdo de Sor Rodrik

No caminho seguem quietos, ao chegarem no local da reunião são recebidos de maneira educada e calorosa, Lionel agradece e senta-se, com Rodrik ao seu lado, após sua entrada é a vez dos irmãos Tully E o que eles fazem aqui, meus vizinhos ao norte e ao sul, estranho - Senhor, isto só pode significar duas coisas, ou eles querem tomar suas terras ou querem fazer uma aliança Sor Rodrik cochicha no ouvido de Lionel, que respira fundo

O Jovem Lorde respira aliviado ao saber que aquilo era um tratado de paz e aliança entre as três regiões, após Magnus terminar seu pronunciamento, Lionel põe sua cópia sobre a mesa -Lorde Tyrell, Lorde Tully e Lady Tully, confesso que tinha receio sobre o motivo desta reunião, mas agora vejo que não havia motivos para tal, saibam que aceito o tratado e me comprometo a ajudá-los financeiramente sempre que precisarem e eu puder Lionel sorri

-Quanto a proposta da união de nossas casas, Lorde Tyrell, ficarei muito contente em ter o seu irmão em minha família, Lynora é preparada para o casamento desde criança, como mandam os costumes, é uma moça doce e alegre, espero que seu irmão a faça muito feliz, precisamos apenas decidir a data e o local da cerimônia, precisamos conversar sobre a comemoração, a festa deverá ser grande e farta Lionel troca olhares com Sor Rodrik, que parece desconfiado, mas não se pronuncia






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Mensagem por Lorde Arryn Sáb Jun 13, 2020 1:18 am

Andyl não podia conter todas as emoções por estar na presença do primo novamente, quando chegou não pode abraça-lo e isso doeu seu coração, ela queria abraçá-lo, chorar como nos tempos em que ela era menina e implorar para leva-la pra o Ninho da Águia, custe o que custava, ela queria estar na segurança do seu lar, com seu pai, sua aia, os soldados para protege-la e o primo, Noah era sua figura de masculinidade e proteção.
Cada vez que seu primo se levantava para falar seu coração dava um pulo, achava que ele ia chama-la pra ficar ao seu lado, mas não, mesmo ignorando a maior parte das coisas a sua volta percebia a áurea de tensão que emanava de todos, aí ela se lembrou  que aquela situação toda era o tal Conselho dos Lordes, onde os Lordes das Grandes Casas de Westeros haviam sido chamados devido a morte do Rei Jaehaerys I, o Conciliador, com isso em mente ela ajeitou a postura e colocou todos os 15 anos de treinamento em evidência, afinal, mesmo violada e com medo ela era uma Arryn, não podia envergonhar o primo na frente dos lordes mais ricos e poderosos de Westeros.

De vez ou outra seus olhos iam para Lady Cassandra, sua postura era impecável, coluna ereta, gestos graciosos, seus olhos pareciam os de um felino olhando para todos os presentes, olhando melhor, eles pareciam como fogo vivo, podia sentir uma emanação de algo que não soube determinar, excitação? Euforia? Não sabia, mas que a fez tremer por dentro. Seus olhos castanhos se prenderam em uma cabeleira cor de palha, um jovem que estava na mesa dos Grandes Lordes, mais próximo a escadaria do Trono de Ferro se levantava de vez ou outra para falar e seus gestos eram simples, mas elegantes, seu gibão vermelho escarlate com detalhes dourados só enfatizavam sua elegância e beleza,Lorde... Lannister, concordou que ele era de tirar o folego, era visivelmente o mais jovem ali presente, mas mesmo assim era o mais refinado, Mesmo novo ele é tão forte em suas palavras, sua postura é digna de um nobre, ao contrário de muitos dos presentes, ele não medo de falar na frente dos outros o que pensa, por alguns minutos ela ficou ali encarando o jovem, sentia seu coração palpitar aos poucos, como se tivesse encontrado alguém igual a ela, estranho aos olhos dos demais.

Não pode deixar de se assustar quando a Guarda Real entrou no salão, todos trajados de branco, armaduras polidas e mantos brancos como a neve, a frente de todos estava um homem de cabelos platinados na altura dos ombros, o que aconteceu a seguir deixou Andyl apreensiva, dois soldados iriam lutar pelos príncipes Targaryens para determinar quem iria se sentar no Trono de Ferro, o silêncio reinou naquela hora, era como uma premissa de um luto que estava por vir, ela fez uma pequena prese mental a Mãe para proteger aqueles cavaleiros.

Quando todos se levantavam para sair, Andyl rapidamente se levantou e ficou esperando o primo ir até ela, quando ele se aproximou ela o abraçou forte e deixou algumas lágrimas escorrerem pelos seus olhos, ela sentiu seus braços lhe rodearem retribuindo o abraço.

- Ah minha pequena Andyl – ele acariciava seus cabelos – Mil palavras não podem ser o suficiente para me desculpar pelo que aconteceu, confiei em meus homens e até eles me traíram, agradeço ao Lorde e a Lady Tully por terem cuidado de minha Andyl, e por terem sido a mão da justiça do Pai nesse momento de aflição, que os 7 lhe abençoem – a jovem ainda estava com a cabeça no peito do primo sentindo seus batimentos cardíacos e agradecendo por finalmente estar com ele – Andyl – ele colocou a mão em seu queixo e a fez ela levantar a cabeça com delicadeza – Infelizmente não podemos nos alongar mais, os assuntos do Conselho ainda não terminaram, um Julgamento por Combate foi invocado e precisamos todos ir para lá para testemunhar.

- Mas... Noah... Eu quero ir pro Ninho, quero ir pra casa, por favor, fique comigo, não vá...

- Andyl, eu não posso...

- Por favor...

- Andyl – ele elevou mais um pouco a voz e falava com mais firmeza – Todos os Grandes Lordes tem que estar lá, afinal, todos nós fomos chamados aqui para isso, mais tarde, em meus aposentos, nós conversaremos sobre tudo e eu te prometo que ao amanhecer de amanhã nós dois iremos para o Vale juntos – ele deu um sorriso e ela se tranquilizou, ainda não estava satisfeita com aquilo, mas o acompanhou.


A postura de Andyl diante do combate havia sido impecável, não podia negar que era excitante ver cavaleiros lutando em suas armaduras polidas, mas o final havia sido sangrento, isso a fez chorar, o que já era de se esperar em seu estado emocional momentaneamente abalado, ela fez uma prece a Mão que acolhesse o Sor Steffon em seus braços, ao Estranho que não deixasse sua alma caísse na escuridão, que a Velha iluminasse sua jornada até o Paraíso e que o Guerreiro lhe torna-se digno de acompanha-lo pelos céus com todos os outros heróis e grandes guerreiros das lendas antigas.

Já nos aposentos de Noah era nítido a tensão que o primo emanava, seu maxilar estava tenso, e ele segurava com o cálice de vinho com bastante força.

- Nos encontramos em uma encruzilhada Andyl, você consegue ver? – ele lhe olhava sério para a jovem a sua frente, sentada na cadeira um pouco distante.

- O cavaleiro que morreu, ele representava o Príncipe Valerion não é?

- Exato, e ele perdeu, vergonhoso, esperava mais de um Baratheon, mas já que os deuses não nos sorriram hoje, temos que tomar providências e você sabe o que eu quero dizer não é Andyl?

- Preparar... As tropas? – Andyl falava um pouco envergonhada.

- Não está errada minha prima – seus olhos azuis encaravam o cálice vazio, ele pegou o jarro e se serviu, também encheu mais um copo e deu para a prima – Mas há uma coisa mais importante, temos que fazer aliados, e nenhuma aliança é mais forte do que a aliança formada por casamento.

- Sim, concordo – a jovem sentiu um frio na espinha – T-Tenho certeza que muitas Ladys ficariam encantadas por você Noah...

- Primeiro temos que resolver o seu problema – agora ele a encarava, os olhos estavam sérios e ao mesmo tempo frios – Eu vou casá-la Andyl.

- O que?! – ela deixou o cálice cair, se levantou assustada não acreditando no que estava ouvindo – Não! Não pode fazer isso comigo primo, eu não vou... Eu não posso... Depois daquilo...

- Você é uma mulher agora Andyl, uma mulher completa, você foi violada e isso vai dificultar mais as coisas, mas darei um jeito, muitos desses Lordes fodem prostitutas e por um bom dote quem sabe não vão se importar em você não ser mais donzela...

- Você está me vendendo?! Eu não sou a merda de uma prostituta! Eu sou sua prima, eu sou uma Arryn como você...

- Você fará o que eu disser! – agora Noah se levantou – Eu sou o Lorde da Casa Arryn, não se esqueça disso prima – ele retomou a postura e abaixou a voz – Você agora é uma mulher completa Andyl e com tal deve agir como tal, você vai se casar sim, só precisamos ser espertos e determinar quem – ele parou para pensar por um instante – Talvez o nosso novo amigo o Lorde Tully possa o pretendente perfeito, afinal foi ele quem lhe salvou e vingou a honra violada, claro, as expressões dele são bastante sérias, mas você sempre teve o dom de alegrar os  outros.

- Noah, por favor... Não... – lágrimas eram derramadas dos olhos de Andyl, ela não acreditava no que o primo estava falando.

- Você não vê que estou fazendo isso por nós? Quer acabar sozinha, sem filhos, sem um homem para lhe proteger? – ele andava lentamente em direção a prima que se afastava aos poucos, até a dobra dos joelhos encostarem na cama, ele colocou a no queixo dela a obrigando olhá-lo nos olhos – Tão Alto Como A Honra prima, tenha essas palavras na mente o tempo todo, seu sangue é demasiado puro para eu deixar que eu um porco manchá-lo desse jeito, eu não vou tolerar, então vou casa-la com alguém digno de fude-la todas as noite prima, veja isso como uma oportunidade única de você realmente se tornar uma Lady de verdade, pois não é de canções, histórias e sonhos que vivem uma mulher.

Andyl chorava e soluçava enquanto o primo saía dos aposentos.
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Mensagem por Jonathan Baratheon Dom Jun 14, 2020 12:29 am

Eran ja havia partido havia certo tempo, já devia estar dentro do navio. Jonathan continuava naqueles aposentos, não os havia deixado um momento sequer. A visita do jovem Greyjoy fora breve, porém importante. Jonathan bebia uma taça de vinho quando todos no quarto ouviram mais uma batida na porta. Sor Nells se apressou para por a mão na maçaneta, porém se demorou para abrir, apenas quando todos, exceto seu Lorde estavam de pé, foi que abriu.
Uma figura pequena estava parada na frente da porta, vestida com um manto verde-escuro que arrastava no chão e com o capuz sobre a cabeça, escondendo todo o rosto.
- Me permite, Lorde Baratheon? - era uma voz feminina, calma e dócil.
- Permito. Pode sentar-se.
A mulher se sentou em uma cadeira confortável que estava à frente de Jonathan. Este ofereceu vinho à mulher, que aceitou, porém não o bebeu.
- Senhores, se quiserem se adiantar na ceia...
Saíram trocando olhares, porém sem comentários, fechando a porta ao saírem. Apenas depois disso, ela descobriu a cabeça, deixando seu rosto aparecer. Era bela, com feições moderadas, nem redondas nem afiladas, cabelos negros, pele rósea e saudável e olhos castanhos. Era jovem, não aparentava ter mais idade que ele, talvez alguns anos a menos.
- Sou Edena Lawier, acompanhante de Vossa Alteza, a Rainha Vaella. Sinto pela morte de Sor Steffon e queria prestar minhas condolências ao senhor, Lorde Baratheon.
- Agradeço a atenção que desprende por mim, porém acredito que possa haver hora e lugar melhor para isso. - estava confuso.
- Não é apenas isso, milorde. Venho alertá-lo sobre a vossa insistência.
- Em relação a que?
- Em relação ao assassinato do Rei. - dessa vez disse em tom mais baixo, se aproximando do Baratheon. Exalava um cheiro doce com hortelã.
Jonathan parou para fitar o rosto da jovem. Não parecia estar mentindo ou com segundas intenções, Jonathan conhecia mentirosos.
- E por que motivo milady veio por si mesma para ter comigo sobre? Não seria natural deixar-me sem se envolver? - Jonathan sabia que estava sendo insistente demais na questão, " acho que encontrei o que Eran estava dizendo".
- Vim não apenas pelo bem do senhor, milorde, mas também pelo bem de vossa Alteza. Ela tem estado muito mudada desde a morte do Rei. Acredito que possa sucumbir à insanidade logo que algo mais ocorra nesse sentido.
- O que quer dizer com isso - entendera, porém queria ouvir vindo da jovem.
- Quero dizer que o senhor está causando muita agitação na corte. Minha senhora continua ouvindo boato atrás de boato. Não consegue mais suportar todo o ocorrido, além da seleção que houve da Rainha Maegelle. Ela suspeita, porém não pode mover um dedo por causa de sua indecisão.
- Infelizmente, isso não vai me parar de tentar chegar ao final disso. Sabe que o Rei foi assassinado, como não sabem por quem? Algo tem de errado nisso. - " E já estou me precavendo de todas as formas".
- Porém, milorde sabe muito bem que corre perigo se expondo tanto por essa causa. - disse como que tentando dissuadí-lo.
- Sim, eu sei.
Agora a pausa foi dada por ela. Estava eufórica, porém não levantara a voz nem por um momento. " Ela sabe se portar" suspirou lentamente, cansado "e é incisiva no que fala", pensou.
- Sei como milady se preocupa com Vossa Alteza, porém nada muda minha convicção de que o culpado deve ser achado.
- Por isso, peço que continue, porém sem levantar mais comentários.
- Só seria possível isso com alguém na corte me ajudando, e não conheço ninguém que possa me ajudar nisso... Ainda.
Em entendimento, a jovem fez uma expressão que obviamente mostrava estar contrariada. Jonathan se divertiu levemente com aquilo.
- Não vou pedir muito, apenas o que se conseguir tirar de conversas entre cortesãs e cortesões. As vezes um rumor, uma espiada, outras vezes algo mais incisivo, que só uma dama de companhia da Rainha Vaella poderia realizar. O que me diz?
- Vejo que não tenho opção, milorde. - disse depois de alguns momentos de silêncio. Irei até milorde quando descobrir algo.
- Bem, isso enquanto eu estiver em Porto Real.
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Planos, Alianças e Conspirações Empty Re: Planos, Alianças e Conspirações

Mensagem por Cassandra Tully Qui Jul 02, 2020 12:08 am

Edward Tully


O efeito do vinho não atormentava mais a minha mente. Estava vazio. Estarrecido. Com a silhueta formosa como de uma Lady e as feições distintas de uma guerreira. Esta era Cassandra. Um misto. Era minha “nova” irmã. Acostumei-me com o seu novo olhar, por mais que sua voz ainda soava tão bonita e juvenil quanto nos cânticos regionais. Ela havia se tornado uma mulher deslumbrante. Temida por mim e desejável para muitos que nos cumprimentavam.
Quando a toquei; seu corpo, seus olhos, seus gestos; todo o seu ser emanava um fogo indistinguível, um calor que me consumia apenas por estar ao lado dela. Ela deslizava pelo corredor deixando rastros de olhares, como uma luz em meio a todo caos. Quando o mensageiro a comando da Princesa Nymera se aproximou para convidá-la aos aposentos após a reunião; era nítido que o encantamento de Cassandra também havia caído sobre ele.
Ao adentrarmos, após os cumprimentos de Magnus; ainda me indagava como os homens Tyrell tinham peles e cabelos semelhantes a de mulheres; seus olhos estavam admirados por Cassandra, não havia dúvidas sobre isso, e eu não podia negar que esse fato acalmava minha mente no meio de tantas situações que me traziam transtornos ao meu comportamento.
Assinei o tratado, o casamento seria feito e os negócios seriam mais sadios à nossa região. Cassandra parecia calma mesmo com a venda de seu corpo. Parecia mais responsável com o seus deveres como Lady e para o quê foi criada. Porém, senti a necessidade de acrescentar algo para ser justo a minha irmã e acredito que Magnus não teria nenhum problema em lhe dar: Autonomia. Cassandra sempre teve um espírito livre, por mais que fosse bem obediente a seus deveres antes de seu exílio em Essos. Seria necessário que ela pudesse lutar e ser uma mulher que vivesse além das proles. Sendo assim, para conquistar a todos os presentes, aproximei-me dela e sussurrei em seus ouvido em tom audível propositadamente para que instigasse curiosidade aos demais presentes.
-Mostre a eles o que me mostrou.

No meio de todos os lordes, Cassandra retirou o recipiente e o revirou, deixando cair um líquido fino sobre o chão, formando um círculo a sua volta enquanto murmurava dizeres os quais não consegui distinguir. Ela me entregou o recipiente. Posicionou-se  ao meio novamente e um grande fogo subiu diante de nossos olhos em cima do círculo desenhado com o líquido. Vagarosamente a intensidade da chama diminuiu em instantes, mantendo-se na altura de seus joelhos. Duas pequenas chamas se encontravam em suas mãos. Cada chama em uma. Dançava em uma espécie de transe com o fogo. Era lindo. Bizarro. Mas lindo.
O fogo e Cassandra não eram mais duas coisas distintas. O fogo era ela. Por inteira emanando toda essa chama para nós em um pequeno cômodo. Com um calor angustiante. Temendo a morte. Mas atentos a todo aquele espetáculo. Sentia-me como se ela estivesse me atraindo para todo aquele poder que ela emanava, era tentador passar por aquele círculo. Porém, a razão do meu ser sempre guiou e não falhou nesse momento.
O fogo se dissipou de sua volta por completo quando seu corpo parou, as chamas das mãos se mantiveram entre os dedos, mas ela não as olhava, como se tudo estivesse passando diante de seus olhos. Seus olhos estavam atentos e agitados por todos os cantos a sua frente.
-O grande veado coroado há de sangrar sobre os campos floridos. Seu sangue quente e vívido cairá sobre vós e se estenderá como um rio vermelho. - Disse ela se aproximando de frente a Magnus. -Mas há uma parte que não entendi. O sangue continuou quente e manchou o solo tão alvo como neve - Disse ela vindo em minha direção. - Preciso demais. Por favor, m’lord, traga-me uma cadeira.
-O que pedires, minha irmã, a partir de hoje, serás lhe dado. - Dei minha palavra.
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Mensagem por Nymera Martell Ter Jul 21, 2020 12:32 am

Noburo


Pequenos detalhes do Conselho dos Lordes foram apurados, papai e Nymera contaram a mamãe e ao Tio Caronte o que aconteceu, de vez ou outra eu dava meu toque pessoal aos detalhes, muito foi discutido entre nós, meu tio concordou que agora o reino poderia passar por grandes mudanças já que pela primeira vez há uma Rainha e não um Rei no Trono de Ferro, independente do que a maioria dos Lordes desejassem, mas que grandes catástrofes iriam vir, afinal tirando Dorne o resto de Westeros era totalmente patriarcal e dava direito aos homens e não as mulheres de governar e representar suas Casas.

Eu, particularmente achava tudo aquilo uma mistura entediante e interessante, assuntos envolvendo combate e batalhas, planos militares eram mais com a minha irmã, assuntos sobre tramas pessoais era mais comigo, sempre adorei coisas que envolviam o corpo e a mete humana, então ouvir sobre possibilidades de alianças e inimizades me intrigavam muito.

De vez ou outra eu olhava a maneira como minha irmã falava e gesticulava, ela era a perfeita mistura de guerreira com cortesã, um corpo que invejaria muitas damas, e a sutileza e leveza em algumas ações, óbvio que eu a ensinei muitos desses truques, como ser delicada ao mesmo tendo que faz um homem ficar rubro, olhar e transmitir toda as suas intenções maliciosas sem dizer uma palavra, uma arte que toda prostituta dornesa aprende desde antes de começar a trabalhar e eu é claro desfruto demais daquelas que possuem tal habilidade. Eu a admiro, minha doce Nymera, meus pais falavam que eu tinha que protege-la quando éramos crianças, mas obviamente ela é mais forte do que eu, por isso que me especializei em medicina com Meiestre Tytos e em arquearia com Tio Caronte, se não posso lutar ao seu lado, pelo menos a protegerei a distância.

Agora pensando sobre o ocorrido, muitos homens olharam para minha irmã, mas nenhum deles a devorou tanto quanto o belo homem de cabelos ruivos e olhos azuis, Lorde Tully, não posso não tremer quando penso naquelas feições rústicas, algumas mulheres que foram ao Norte falam que são esses que possuem o melhor membro e que metem com mais força, mas em compensação são os mais desajeitados, isso me fez rir e me lançou um pensamento maldoso, onde eu o ensinaria certos jeitos de fazer amor corretamente. Mas teve outros olhos, um jovem de cabelos castanhos e olhos de mesma cor, pelas vestes só poderia ser Lorde Magnus Tyrell, os olhos dele eram um misto de repulsa e curiosidade, mas sua atenção não estava em minha irmão e sim na enigmática Lady Cassandra, a tal Sacerdotisa Vermelha que Nym havia encontrado em Essos, mulher interessante aquela, cabelos negros, olhos azuis e traços fortes mesmo por trás de tanta cortesia e polidez, era quase como estivesse vendo um espelho de minha irmã, só que um pouco mais velha, só que havia mais nela, havia algo quente e pulsante vindo dela, algo que fazia homens tremerem e se excitassem com ela.

Ao final da reunião avisei a todos que daria uma volta por Porto Real, obviamente minha doce e protetora irmã pestanejou que talvez eu devesse levar alguns homens comigo, mas não poderia fazer, pois como andaria em paz e veria como aquela cidade realmente é se todos soubessem que sou um nobre e pior um Martell, a única Casa não juramentada ao Trono de Ferro.

- Não se alerte Nym, homens falam mais quando se sentem a vontade e mulheres se derrete quando se sabe como manusear os dedos – dei um sorrisinho e saí.

Fui em direção a minha tenda, troquei minhas vestes por vestes mais simples, sem muitos símbolos ou ornamentos que expressavam minha nobreza, busquei uma adaga que poderia esconder e saí em direção a um lugar que eu sabia que poderia ter informações mais que relevantes, o bordel.
As ruas eram um misto de riqueza e pobreza, era nítido que o reinado do rei falecido trouxe bastante riqueza e alimento ao povo, o comércio local fervilhava e pulsava de gente, de vez ou outra se via u soldado dos Targaryens fazendo ronda ou comprando algo nos comerciantes.

- Com licença senhor – chamei a atenção de um homem com idade já avançada que passava por mim – Onde posso encontrar um bordel bom por esta cidade? – ele me olhou com surpresa e estranheza, então ele se aproximou um pouco mais de mim e falou.

- Você pode ir no Luz Escarlate ou no Voo do Dragão, mas este é caro senhor, em compensação possui as melhores e mais limpas mulheres da cidade.
- Ah obrigado, e como chego neles?

Algum tempo depois fui em direção ao Voo do Dragão, o lugar era grande e já na janela eu vi mulheres lindas chamando das janelas, elas usavam uma seda realmente cara, umas mostravam os seios timidamente outras estavam com ambos os seios para fora, sorri com tudo aquilo, parecia que estava em Dorne novamente.

Ao entrar me deparei com um homem de manto branco como a neve, cabelos negros como carvão compridos, e quando ele se virou vi seus olhos azuis como céu, Um soldado da Guarda Real, mas eles não poderiam ter mulheres e nem... filhos? Bom, nada os impede de sentir prazer, afinal, são homens, ele de repente me olhou mais fixamente e por um minuto temi que ele me reconheceu, afinal, eu estava ao lado de meu pai e minha irmã quando chegando em Porto Real.

- Ah, o jovem belo adentrou e nosso estabelecimento – uma das jovens que estava na janela falou atrás do cavaleiro, ela possuía cabelos castanhos escuros, tímidos olhos mel e vestia um vestido de seda transparente – Buscando por diversão senhor?

- Eu busco por prazer, como todo homem – me desviei do cavaleiro e me aproximei dela – Talvez a senhorita poderia me auxiliar nisso.

- Senhorita? Não sou uma dama da corte, eu sou...

- Uma prostituta, mas não deixa de ser uma mulher, uma mulher com classe e beleza, vamos subir, com certeza você pode me entreter com os mais diversos dotes que você possui.
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Mensagem por Nymera Martell Qua Ago 12, 2020 6:01 am

Noburo

O quarto era arrumado, havia uma mistura de aromas doces, como morango, alguns florais, era agradável, não tão enjoativo se não ficar muito tempo ali.

- O meu senhor o deseja que eu faça? – a mulher de cabelos castanhos estava deitada de forma provocativa na cama, a olhei com um sorriso no rosto e me aproximei, coloquei o indicador abaixo de seu queixo e fiz olhar para mim.

- Quando entrei, havia um soldado da Guarda Real... Admito que me assustei um pouco pensando que ele estava a procura de alguém... Que poderia haver algum tumulto aqui – dei uma risadinha em quanto alisada seu rosto com meu polegar – Eles veem aqui em busca de prazer? Achei que os Mantos Brancos eram todos eunucos para assim não gerarem filhos, ou santos em comparação aos homens – a ouvi dar uma risadinha, ela se levantou graciosamente e tentou aproximar o rosto do meu, não beijei, claramente uma provocação, ela me segurou pelos braços e girou meu corpo e me fez sentar na cama.

- Se eles são eunucos então os deuses fizeram seus paus e bolas crescerem novamente, pois o que os Mantos Brancos tem de fogo por debaixo daquelas armaduras e polidez... – ela se ajoelhava e já se agilizava para abrir minha calça.

- Ah mesmo? Então é verdade que até o mais santo dos homens pode ser o mais sujo dos pecadores, mas é frequente eles vierem aqui? Espere... – peguei gentilmente em sias mãos antes dela de fato abrir, queria saber mais sobre aquele assunto – Não há... Um Targaryen entre eles? Acho que é o Comandante da Guarda, não me recordo bem...

- M´Lorde... – ela agora parecia um pouco mais apreensiva, mas manteve a voz manhosa e provocativa – Há mais prazer em mim do que nesse assunto, ou o entedio tanto assim? Posso providenciar mais algumas meninas, ou talvez um rapaz...

- Não, não, você minha querida é mais do que satisfatória, peça que tragam o mais doce dos vinhos para combinar com seus toques pois tenho certeza que são tão doces quanto a fruta mais madura da colheita - pude sentir a tensão, Talvez este assunto seja igual areia movediça, preciso andar com cuidado, talvez..., preferi mudar de assunto, talvez eu necessito andar com cuidado, não sabia, ou talvez não tiraria nada, aquilo o decepcionou um pouco, mas a noite só estava começando, talvez ao longo das horas eu consiga fazê-la se tornar mais propicia a falar algo, se não terei que ir a outro lugar.

Seguiram-se as horas e a prostituta agia da mesma forma, eu lhe dei 2 moedas de ouro pelo seu trabalho, vestia minhas vestes lentamente, ainda apreciando o vinho que ainda não havia acabado totalmente, e as sensações do sexo bem feito.

- Meu senhor veio de onde? Não se parece um homem do mar, não cheira como um, cheira bem melhor.

- Vim de longe, muito longe - amarrava os cadaços da bota já gasta.

- Do Sul então, ouvi dizer que os homens assim como as mulheres do Sul são quentes, temos umas 2 ou seriam 3 garotas vindas do Sul, elas ganham muitas moedas.

- Hum, com uma beldade dessas.

- Não precisa ser gentil senhor, sei que minha beleza não é a das mais estonteantes, já não recebo tanto clientes...

- Ah, então eles são uns tolos - a olhei, ela parecia menos tensa agora, talvez fosse o sexo, o vinho, ou os dois juntos - Tolos são aqueles que não vêem a beleza em todas as mulheres, vocês são criaturas magníficas, sensuais, fortes, não se deprecie por 1 ou 2 que não conseguem enxergar isso, que tal um acordo, eu lhe ajudo a chamar a atenção e mais clientes e você me conta um segredinho, que tal? - pude ouvir sua risada.

- E o que o senhor poderia saber como seduzir outros homens?

- Eu sou homem não sou? Se não sou eu o maior conhecedor do que me seduz quem seria? - parei para pensar em possibilidades, algumas prostitutas de Dorne talvez, elas sabem como me alegrar e alguns rapazes também - E também... - me levantei e fui em direção a mulher de cabelos castanhos que estava sentada na cama virada para mim - Saber e explorar o prazer e em como alcança-lo deveria ser de conhecimento geral, eu sou um estudioso e tenho muita curiosidade sobre o assunto, o modo que o corpo humano vibra e se comporta quando está sentindo vontades proibidas, e não é esse o trabalho de vocês, ladys do desejo carnal, o de instigar isso em nós homens? - seus olhos cor de mel me olhavam com um misto de talvez fascinação e anseio - e então? Temos um acordo?
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Planos, Alianças e Conspirações Empty O Crescer da Águia

Mensagem por Lorde Arryn Sáb Nov 21, 2020 8:52 pm

ANDYL ARRYN

— “Rodeada das pessoas mais nobres, dos soldados mais leais e dos povos mais orgulhosos de duas casas e mesmo assim se sentir só, é como tenho me sentindo desde a partida do Vale."-Pele pálida de expressões vazias refletiam do espelho na qual Andyl era penteada por uma das criadas de seu irmão.

— O penteado está de seu agrado, pequena Lady?

— Está sim, eu gostaria de ficar um pouco só agora, vá descansar. — A garota gentilmente guiou a criada até a porta de saída de seus aposentos e a fechou assim que a mesma se encontrava sozinha. Passo a passo, andou em direção a cama perdendo suas vestes pelo caminho. Seus braços com algumas pequenas lesões já desaparecendo e suas pernas arranhadas nas coxas a faziam chorar.

— “Ser forte não tem a ver com quantas batalhas já venceu, com quantos homens já matou ou que título você carrega, ser forte tem a ver com suportar com o que esse mundo nos preparou e não enlouquecer com isso. Meu primo Noah não parece ligar muito para o mundo, seus vassalos, parecem não ligar. “—Batidas suaves na porta de seus aposentos lhe vazia voltar de seus pensamentos.

— Entre. — Enrolou-se em seu pijama azul fino.

— Lady Arryn, perdoe lhe incomodar tão tarde, mas uma carta lacrada chegou do Vale. — Dizia um servo de sua casa.

— Entregue ao meu primo, ele é lorde do Vale.

— Mas minha lady…

— Não faça eu repetir, agora saia.

— Ele mandou que a chamassem mi'lady — O servo curvou a cabeça e saiu. A garota suspirou fundo e aceitou de má vontade. De roupas finas de tons azulados, um xale azul-marinho bem grosso a cobria os ombros.

Ao sair de seu quarto, a mesma trancou a porta e voltou-se ao corredor iluminado pelas tochas ardentes das paredes. Virou à esquerda no corredor e ao fim dele se encontravam dois soldados plantados em um quarto, de elmo preto, armaduras avermelhadas e um leão dourado exibia a casa Lannister.

— Boa noite, eu gostaria de ver meu primo.

— Esse não são os aposentos de seu primo Lady Arryn. — Respondeu um dos soldados.

— Eu tinha certeza que era aqui, deixe-me entrar!

— Esses aposentos pertencem ao Lorde Lannister, você não tem permissão de entrar! Agora saia.

— Eu estou cansada. — A garota deu uma pausa e voltou seus olhos azuis a porta. Andou plena em direção a porta.

— Senhorita você não pode passar — Os soldados puxaram um pouco suas espadas da bainha em sinal de aviso.

— E vocês vão fazer o que? Me matar? A Lady do Vale? Dois soldados sem nome, sem uma família poderosa, simples soldados, nem generais vocês são, se tocarem em um dedo em mim, meu primo saberá, os soldados do Vale saberão e se não chamarem logo quem está nesse quarto ou me deixarem passar, tenho certeza que preferirão estar no seu monte de rocha chamado Rochedo, a espere, não é de vocês, é dos Lannister, vocês não são ninguém. — Dizia Andyl com um sorriso no rosto. Os soldados se olhavam e batiam na porta.

— Lady Andyl, da Casa Arryn deseja entrar. — Dizia o soldado em tom alto. Nenhuma resposta era dada. — Lorde Lionel não está mi'lady.

— Mas eu tinha certeza que os aposentos do meu primo ficavam no fim do corredor a esquerda.

— Ele não está aqui, vá embora!

Enquanto isso, Noah se encontrava na sala do trono, observando o grandioso Trono de Ferro. Era tarde da noite e a sala estava vazia, apenas os estalar das chamas davam sensação de vida aquele lugar.

— Lorde Arryn… — Um serve lhe entregava a carta que Andyl recusou.-Uma mensagem lacrada chegou do Vale para sua prima, ela ordenou que eu entregasse ao senhor, a mesma estava muito cansada.

— Pode se retirar. — O mesmo abriu a carta rapidamente e ao fixar seus olhos no que a mensagem dizia, ele respirou fundo e enrolou a carta novamente.

Carta: Condolências a Lady Arryn, pela manhã, criadas entraram nos aposentados de seu pai para lhe dar banho e servir seu café como de costume, o mesmo se encontrava sem vida, a causa da morte é desconhecida, mas provavelmente morreu dormindo.

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Mensagem por Cassandra Tully Dom Nov 22, 2020 4:20 pm

CASSANDRA TULLY


Uma energia forte fluía por todo o meu corpo, minhas veias próximas ao pulso saltavam a cada batida de meu coração. Estava usando tudo o que podia para trazer as visões diante de mim. Sentia que poderia me esgotar a qualquer momento. Minhas pernas bambearam por baixo do vestido, o que me favoreceu para disfarçar minha instabilidade física. Recuperei minha postura celeremente. Posicionei-me sobre a cadeira e então veio a mim novamente diante de uma grande chama que formou-se em minha frente ao entrelaçar minhas mãos
Eu não somente via, como não estava mais no meio deles, minhas botas não pisavam mais no mesmo chão, e sim, se afundavam na neve. Uma neve a qual deveria ser alva, estava vermelha pelo rio de sangue que transbordava manchando todo o solo. Meu corpo estremeceu ao ouvir um repentino uivo forte e triste de um lobo novamente. Eu não consegui vê-lo. Apenas ouvi o seu lamento, distante. Mas dessa vez, meus olhos lacrimejaram e uma tristeza pairou sobre mim.
Mas, o uivo foi silenciado no momento que senti a presença de algo maior, parecia vir por trás. Foi tão repentino que ao me virar caí sobre a neve vermelha pela força do animal, foi então que  vi pela primeira vez um dragão rubro, suas asas eram tão fortes que mal conseguia me levantar, até ele se distanciar seguindo o voo sem direção ao sol. E quanto mais ele se aproximava, menos o sol emitia sol, como se ele estivesse absorvendo toda energia.
Ainda um pouco claro, um peixe parecia sair do rio, uma truta, estava na superfície do rio como se estivesse pedindo comida, mas quando me aproximei ouvi sons saindo dele, parecia estar discursando algo, mas não havia compreensão. Era como se as palavras estivessem sido embaralhadas. Mas me senti atraída por aquele animal. Quando dei por mim. Estava sendo afogada pelo rio de sangue. Não conseguia enxergar absolutamente nada, o breu estava completo, apenas vi uma floresta e um grande muro negro enquanto tentava me recuperar do afogamento.
-Cassie! Cassie!.
Meu coração bateu forte, como se eu tivesse caído de algum lugar, abri meus olhos ainda assustada e deparei-me com meu irmão com a sua capa em mãos; ele estava assustado e veio me direção para cobrir-me com o tecido. Percorri o olhar para mim e notei que estava caída no chão e com o vestido rasgado em diversos pontos. Não consegui elevar os meus olhos, não queria encarar os Lordes. Olhei para o lado e vi a cadeira em pedaços e escura. Havia um cheiro de madeira queimada pairando sobre o ambiente.
-O que aconteceu? - Perguntei ao meu irmão enquanto ele me cobria.
-Foi apenas R’hllor em manifestando por você e ao mesmo tempo que foi assustador, foi magnífico.. - Ele sussurrou em meu ouvido. - Vá ver Nymera. Finalizaremos a reunião.
Assenti e fui escoltada até meus aposentos para troca de vestido. Mandei que um mensageiro fosse a frente avisar que a encontraria em breve e segui de encontro para uma conversa entre amigas.
Deitei-me sobre a cama, sozinha, e tentei descansar por alguns segundos antes que minhas damas de companhia chegassem. Nunca havia acontecido comigo e muito menos com algum servo de R’hllor. Meu descanso foi breve. Com alvoroço das damas, fui retirada da cama. Entre botões e apertos ao colocar o vestido, a visão ainda se repetia em minha mente, como um sonho de mau presságio. Estava exausta.  Mas eu havia de me manter em pé até o resto do dia. E quando me deparei depois de tanto tempo com princesa, recuperei um pouco de minhas forças. Meu irmão tinha razão em admirá-la. Era como se a energia do próprio emanasse de seu ser.  
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Mensagem por Lionel Lannister Dom Nov 22, 2020 11:42 pm

LIONEL LANNISTER

Lionel estava visivelmente assustado -Senhores Ele se levanta, seguido por Sor Rodrik -Acredito que está tudo acertado então, Lorde Tyrell aguardo seu contato para que possamos discutir sobre o casamento O Jovem Lorde dá o melhor de si para abrir um sorriso -Queiram me desculpar mas preciso me retirar, tenho uma longa viajem pela frente e preciso descansar.

-Tenham uma boa noite, com licença Lionel se curva levemente e se retira da sala, no caminho faz um breve desvio olhando ao seu redor a procura de espiões -Por favor me diga que viu o mesmo que eu Ele sussurra -Eu vi uma bruxa, M'Lorde, e muito perigosa por sinal Sor Rodrik está visivelmente apreensivo, de um jeito que Lionel nunca viu, ele respira fundo

-Isso mesmo ela pode ser a única pessoa capaz de nivelar a guerra contra os Targaryen, caso isso aconteça, depois de tudo que aconteçeu desde o assassinato do Rei Jaehaerys eu venho perdendo a fé na coroa, é muito bom a ideia de termos uma Soberana mas não desta casa, é apenas uma questão de tempo para que aconteça alguma rebelião ou até mesmo para que seu irmão queira usurpar a coroa Ele sussurra sempre olhando ao seu redor

Sor Rodrik está confuso -Então o senhor concorda que devemos nos rebelar? Lionel consente com a cabeça -Na hora certa Sor Rodrik, meu pai odiaria o meu plano, mas precisamos nos trancar no Rochedo e, quando os Targaryen estiverem suficientemente fracos, só então nos rebelaremos Lionel sussurra e Sor Rodrik concorda silenciosamente

-Vamos, ouvi dizer que aqui até as paredes tem ouvidos Ambos seguem seu caminho -Como o senhor acha que vai ser o Reinado da Rainha Maegelle, M'Lorde? Lionel volta seu olhar para Sor Rodrik -Bom, se ela for como Lanna, vai ser muito bom para os mais pobres e desafortunados, caso ela for como meu pai vai favorecer de uma maneira muito cruel e perigosa os mais ricos e privilegiados, de qualquer jeito alguém vai ficar descontente.

Sor Rodrik respira fundo -Infelizmente este é o mundo em que vivemos, M'Lorde, aqueles que estão em cima sufocam e esmagam os que estão por baixo Lionel revira os olhos -É mas não deveria ser, meus antepassados criaram uma fenda enorme entre a Casa Lannister e seu povo, sem contar que tinham dinheiro suficiente para que não houvesse mais pobreza em toda Westeros, mas eram tão egoístas que preferiam gastar esse dinheiro com frivolidades e coisas como penicos de ouro Lionel sorri ironicamente -Como se isso fosse deixar a merda deles mais valiosa.

-Não foram só seus antepassados que fizeram isso, M'Lorde Sor Rodrik tenta confortar Lionel -Nenhuma outra casa jamais foi tão rica quanto a minha, felizmente eu e Lanna estamos tentando reparar este enorme erro de meus antepassados, doações semanais, visitas, os portões do Rochedo estão abertos ao povo, sei que não é o bastante mas estamos dando nosso melhor.

Conforme iam se aproximando do quarto de Lionel ambos ouvem uma voz feminina, eles se apressam e encontram Andyl -A Senhorita deve ser a Lady Andyl Arryn, certo? Os guardas se arrumam enquanto um deles volta a atenção a Lionel -Ela insiste que estes são os aposentos de Lorde Arryn, mas já explicamos a ela que estes são na verdade os seus aposentos, M'Lorde.

Lionel volta sua atenção para Andyl -É isto mesmo, Lady Arryn, estes são meus aposentos, eu a convidaria para entrar, mas temo que é completamente inapropriado que um homem e uma mulher que não são casados fiquem sozinhos, principalmente nos aposentos de um dos dois Ela realmente é muito bela, não tanto quanto Lanna mas mesmo assim Lionel sorri -Tem também o fato de não ser muito seguro a Senhorita, principalmente bela, andar a noite desacompanhada pelos corredores de um castelo.

-Sor Rodrik, acompanhe Lady Arryn até os aposentos de seu primo Sor Rodrik se curva brevemente -Sim senhor Lionel faz uma breve reverencia -Foi um prazer Lady Arryn, tenha uma ótima noite Ele Sorri e entra em seus aposentos -Eu seguirei a Senhora, M'Lady.

Lionel caminha até a sacada de seus aposentos admirando a cidade, retira um lenço de seu bolso e tampa seu nariz respirando pela boca É uma linda cidade, pena que fede a merda e cadáveres, bom quanto a Lady Arryn acho que seria uma boa ideia tentar juntar ela a Lyman






Planos, Alianças e Conspirações 68747470733a2f2f73332e616d617a6f6e6177732e636f6d2f776174747061642d6d656469612d736572766963652f53746f7279496d6167652f414f704a4b574f4e48685a6153513d3d2d3733303334333735362e313539643234303839323037313434393539333536393331363930342e676966?s=fit&w=720&h=720






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Planos, Alianças e Conspirações Empty Noah Arryn - Fora de Controle

Mensagem por Lorde Arryn Seg Nov 23, 2020 1:16 pm

Noah Arryn

As chamas das lareiras dançavam entre as brasas enquanto Noah com seu manto de Protetor do Vale ficava de pé diante aquelas labaredas de fogo. Já em seus aposentos, refletia a mensagem que deveria passar a sua prima. O mesmo andava de um lado para o outro aguardando a chegada da garota. Em sua companhia, havia Sar Monroe, um leal cavalheiro que acompanhou seu lorde durante a estadia em King's Land.

— Lorde Arryn...

— Monroe não precisa ser formal quando estamos a só, tem algo o incomodando?

— Esse lugar, essas pessoas, o senhor vai estar mais seguro no Vale, aqui não é o seu lugar.

— Aqui é exatamente o meu lugar, onde grande parte das grandes escolha e ações no mundo acontecem.

— E quanto Lady Arryn?

— Minha prima irá para o Rochedo, falarei com o lorde Lionel e farei um acordo, minha prima não pode saber do conteúdo dessa carta.—Noah jogou o papel nas chamas da lareira.

— Andyl é uma garota tão doce, tão gentil, não consigo acreditar o que aconteceu com ela, se eu estivesse lá...aquele desgraçado teria implorado pela morte.

— Certamente ela é, a garota carrega um nome nobre, um precioso nome, minha prima faz o que eu ordenar, ela confia em mim.-O lorde sorri para Sar Monroe, os dois eram interrompidos por batidas na porta.-Entre.

Andyl adentrou o quarto. Sem expressões a garota encarava seu primo.

— Lady Arryn.- Sar Monroe curva a cabeça.

— Saia!— Ordenou Andyl. Noah a olhou de forma diferente, o Sar nunca havia visto a garota ser tão rude. A mesma o olhou nos fundos dos olhos.— Eu estou falando Valiriano? Eu mandei você sair.

— Meu Lorde, mi'lady.— Retirou-se batendo a porta do quarto.

— Minha prima, está tudo bem?

— Pare com isso, o que você quer?

— Você está falando com seu lorde, podemos ser família, mas você deve a mim como seu lorde.

— Eu estou cansada Noah, você sempre foi esse frouxo ou só está com medo dos outros lordes?— Andyl sorriu, Noah andou até a garota e a acertou no rosto com um tapa, a pequena águia caia sentada diante a pequena mesa atrás dela derrubando taças e a jarra dourada de vinho.

— Bate denovo...- Dizia a garota com cabelos entrelaçados no rosto.— Seu covarde, foi assim que Rolly me bateu lá na floresta.

Assustado Noah deu passos para trás. A encarava de forma diferente.

— Quem é você?

— Você se faz essa pergunta toda manhã ao se olhar no espelho primo? "Quem é você?", porque certamente você não esse homem pomposo que demonstra ser, nenhum dos outros naquela sala era o que mostrou ser.— A garota arrumou o cabelo e andou até a porta.— Aliás, primo, eu não voltarei para o Vale, pode me prender se quiser, mas você não vai conseguir me casar com ninguém, eu matarei o noivo na noite de meu casamento. Boa noite, senhor Lorde do Vale.

Com uma última piscada de canto, a garota abriu a porta e a bateu. Noah sem entender o que acabou de acontecer, andou até o único copo de pé na mesinha de canto e tomou o resto do vinho em uma única golada. Respirou fundo e lançou o copo com toda força na parede.

Spoiler:
Lorde Arryn
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