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FlashBack - A Rosa e a Truta

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Mensagem por Magnus Tyrell Qui Fev 27, 2020 12:55 am

Magnus Tyrell - Dez anos atrás.

A viagem durava mais de duas semanas. O balanço da grande carruagem já se tornara enjoativo. Dentro dela se encontravam os três irmãos Tyrell's: Willas, Magnus e Garth. O mais velho e herdeiro de Jardim de Cima estava com seus 17 anos, o do meio, Magnus, com 15 e, o mais novo com 12 anos. Lorde Luthor Tyrell cavalgava no lado de fora junto com a comitiva, formada por cerca de 30 homens, todos montados a cavalos. Era a primeira vez de Magnus nas Terras Fluviais, toda a sua vida havia ficado na Campina. Apenas uma única vez havia ido às Terras da Tempestade.

O Jovem Tyrell, que até esse momento estava pensantivo e quieto, se afasta da janela e se volta para o irmão.

- Willas, quanto tempo vai demorar para chegarmos?

- Não sei quanto tempo irá demorar, Magnus. Mas já estamos perto, é só observar a paisagem. - Respondeu seu irmão mais velho.

- Nosso pai falou que Correrrio é como uma ilha. Você já foi lá antes?

- Nunca estive lá, mas meistre Lyam disse a mesma coisa. Em algumas ilustrações da biblioteca é realmente parecido com uma ilha. Dizem que é justamente este formato que lhe concede sua maior vantagem estratégica.

- Estou ancioso pra ver o Castelo pessoalmente. Meistre Lyam também me mostrou algumas ilustrações. Não só de Correrrio, mas também de todos os outros grandes Castelos.

Willas acenou com a cabeça e voltou sua concentração pra o livro que estava lendo.

O percurso durou mais duas horas. O calor era forte. Magnus observava a comitiva inquieto pela janela da carruagem. Seu irmão mais novo dormia, já Willas, o mais velho, continuava lendo um livro sobre as Terras Fluviais. No lado de fora, Lorde Luthor montava seu garanhão vermelho, trajava um gibão bege claro com detalhes em verde. Aparentava estar feliz, conversava à horas com Gaius Tarly, homem de confiança de Lorde Tyrell, fora nomeado Admistrador de Justiça da Campina pelo mesmo, era seu braço direito. Luthor olhou de relance e viu que Magnus o observava. Ajeitou-se na sela, pediu licença ao Tarly e puxou as rédeas do cavalo, aproximando-se do filho.

- Está tudo bem com vocês? - perguntou o Lorde. Deu uma leve esticada para olhar para dentro carruagem. Sua voz era grave e tinha um tom calmo, como sempre.


- Está sim. Garth está dormindo e Willas está lendo. Pai, o que o senhor vai tratar com o Lorde Tully? Willas falou que estava sem tempo para me contar.

- Política, meu filho. Assuntos econômicos. Logo você entenderá, mas por hora isso é de interesse de seu irmão, que futuramente se tornará Protetor da Campina. Mas e você, o que faz?

- Eu estou apenas... queria chegar logo até Correrrio. Gosto de conhecer pessoas e lugares novos.

- Entendo. Puxou ao pai então. - O Lorde afagou o emaranhado de cabelos castanhos do filho, sorrindo - Veja só, para a sua sorte nós chegamos.

Neste momento Magnus colocou metade do corpo para fora da janela, ouviu ao fundo uma trombeta tocar duas vezes. O pai se afastou e se dirigiu novamente para o lado de Gaius Tarly. Quatro cavaleiros apareceram à frente da comitiva. Todos com armaduras de aço, dois deles carregavam grandes estandartes com uma Truta prateada saltando sobre ondas vermelhas e azuis. O brasão da Casa Tully. Num solavanco brusco a carruagem parou.

- Lorde Luthor Tyrell, senhores da Campina! Sou Lorde Brandon Tully, irmão de Lorde Edmure Tully, Senhor das Terras Fluviais. Tenho a honra de recepcioná-los e levá-los até o Castelo sob ordens de Lorde Edmure Tully. Peço que me acompanhem, por favor.

Luthor e Gaius se aproximaram do homem, comprimentando-o e seguiram em frente pela estrada, a comitiva voltou a andar também.

Cinco minutos se passaram e enfim, após uma longa viajem, haviam chegado. O Rio que se encontrava em sua frente preenchia todo o campo de visão. No meio das águas se encontrava Correrrio. O Castelo realmente era uma verdadeira ilha, situado no encontro das águas do Pedregoso e do Ramo Vermelho. A fortaleza não era muito grande, visivelmente menor que Jardim de Cima, porém ainda assim uma estrutura magnífica. Era feito de uma pedra acinzentada contornada de um verde-lodo próximo as águas. Tinha várias torres onde o estandarte com a Truta esvoaça nos céus. Apenas uma única entrada dava acesso ao interior do Castelo, onde se encontrava uma ponte levadiça, abaixo da ponte havia um grande fosso. Homens estavam à postos em meio as ameias.

Trombetas tocaram novamente e a comitiva cruzou a ponte, o impacto dos cascos dos cavalos sobre a madeira fez um grande barulho. Curiosos se aproximaram para observar, alguns saudavam a passagem, mas a maioria observava em silêncio. Já dentro das muralhas do Castelo o clima era de euforia e agitação, criados corriam de um lado para o outro carregando objetos em suas mãos. Soldados das Terras Fluviais auxiliavam os Cavaleiros Tyrell a remanejarem os cavalos. A carruagem fez uma pequena curva para a esquerda e parou. Willas pediu para Magnus acordar Garth. O mesmo o fez. Esperava ansiosamente para descer. Cinco pessoas (um homem mais velho de mãos dadas com uma mulher, dois jovens e uma garota) bem vestidas e de cabelos ruivos se encontravam enfileiradas no centro do pátio. Com certeza eram os Tullys. Lorde Luthor foi o primeiro a descer do cavalo, solicitou que os três filhos descessem e que o seguisse.

O Tully mais velho os olhava com uma expressão seria. Vestia um gibão azul escuro, em seu peito se encontrava um pequeno broche de ouro em formato de peixe. Lady Roselyn Tully, nascida Stark, em divergência da seriedade do marido, tinha um leve sorriso no rosto. Os dois rapazes Tully pareciam muito com o pai, exceto que eram bem mais magros. A única que não se assemelhava aos meninos era a garota, além de ter uma pele mais clara, seus cabelos eram de um negro exuberante, ao contrário do ruivo dos irmãos. Puxara à mãe. Traços Stark, do Norte, do Inverno. Lorde Tyrell chegou mais perto e ficou frente a frente com o Velho Tully.

- Achei que não viria mais, Lorde Tyrell - falou o homem. Sua voz estava um pouco rouca - Faz dias que seu corvo chegou anunciando sua saída de Jardim de Cima. Fiquei com receio que tivesse desistidoe voltado para trás depois de tempos negociando.

- Realmente pensei em desitir no meio do caminho, ainda mais quando adentrei seu território e observei o estado de suas terras, Edmure - os dois Lordes se encararam por alguns segundos. Edmure franziu o cenho, mas logo soltaram uma alta gargalhada. Alguns soldados riram também, Magnus permaneceu quieto.

- Continua sendo o mesmo desgraçado de sempre, Luthor. Não mudou nada desde a última vez que nós nos vimos. Exceto estes fiapos brancos em sua cabeça e na barba - Exclamou Edmure, abraçando o Tyrell e dando alguns tapinhas nas costas - Venha, conheça minha família. Esta é minha adorável esposa, Roselyn Tully.

- É um prazer recebê-lo em nossa casa, Lorde Luthor - Lady Tully tinha uma voz doce. Fez uma breve reverência.

- E agora os meus filhos, este mais alto é Edward, meu herdeiro, garoto esperto e habilidoso assim como eu. O pequenino ali é Elmor, um pouco tímido, mas bom garoto e esta é minha... filha, Cassandra. Enfim, e seus filhos, Tyrell?

- Deixe-me apresentá-los. Venham aqui. Meu primogênito é Willas, este aqui. Cumprimente-os, filho. - Willas apertou a mão de Lorde Edmure Tully e posteriormente cumprimentou o resto ds família também. - Magnus é o do meio - o garoto Tyrell também o cumprimentou - este, e Garth é meu garotinho aqui.

- Parecem bons meninos. Ótimo, sim, ótimo. Serão três grandes cavaleiros quando crescerem. Agora me sigam, senhores, mandei preparar um banquete especial para a chegada de vocês. A tempos não temos uma festa. Fiquem tranquilos, os criados cuidarão de seus pertences. - Os Lordes adentraram o salão com suas famílias.
Magnus Tyrell
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Mensagem por Cassandra Tully Qua Mar 04, 2020 12:36 am

Cassandra Tully


Os portões se abriram, os estandartes de bandeiras verdes e rosas amarelas de uma pequena comitiva surgiram. Estávamos enfileirados. Eu escondia minhas mãos machucadas dos treinos e dos furos das agulhas entre os panos das mangas longas do meu vestido azul com detalhes vermelhos bordados perto do pescoço. Olya já havia me avisado sobre os filhos de Lorde Luthor, não que eu me importasse com um deles, mas tanto ela quanto outras jovens me alertavam sobre um futuro entre as duas Casas. E que a possibilidade de um casamento entre mim com um dos filhos poderia ser possível.
-Sorria, querida. - Disse minha mãe entre os dentes. -Parece tensa.

Abri um sorriso tímido, mas agradável para a recepção dos Tyrell. Edward com o seu cenho sempre muito sereno, já nosso irmão caçula se manteve quieto por alguns instantes até aos cumprimentos e apresentações de Lorde Luthor e sua família. Os rapazes eram como as jovens descreviam, cabelos claros como o raiar do sol, traços delicados e uma pele que apenas de olhar eu saberia que eram tão macias como uma pétala de flor. Não era nem de longe como a beleza serena dos nortenhos, ou a beleza exótica de um Tully com os seus cabelos de cores vibrantes. Era uma beleza delicada e nunca vista antes perante os meus olhos antes.
-Parecem vindos de uma pintura. - Cochichei aos ouvidos de Olya enquanto seguíamos ao castelo. -Você viu a pele... Devem comer as flores de seus jardins no café da manhã.
Gargalhamos baixinho, mas minha mãe surgiu em nosso meio repentinamente e nos beliscou o braço como punição.
-M’lady Cassandra, comporte-se. - Ela parecia aborrecida.
Esperei que minha mãe se afastasse para que voltássemos a conversar.
-Pode um homem ter características assim? - Perguntei a Olya em tom de zombaria.
-Achas que podem ser donzelas fingindo serem homens? - Complementou ela.
-Pare de graças, Olya. Levaremos outra bronca. - Adverti com o riso preso entre os lábios. - O mais velho tem um olhar bonito.
-Deseje, pois acreditam que pode ser teu futuro noivo.
-E tu?
-Quem eu amo não se casará comigo, minha prima.
-Esqueça meu irmão. Esqueça Edward.
-Então fala pro meu te esquecer também. Só fala em ti. Nem pareces que ainda é menino.
-Não seja tola. É apenas empolgação.
-Falas que tu será a noiva dele. Pergunte ao meu pai. Ele fica furioso só de pensar que há de se casar com outro que não seja ele.

Estávamos mais atrás de todos, dispersas em nossas conversas que nem percebemos para onde haviam seguido. Uma das damas correu para nos alertar antes que nos perdêssemos ainda mais de todo resto até chegarmos ao salão principal do castelo.
-Deixe que os jovens se entendam. - Sugeriu meu pai. - Vou pedir que me siga até minha sala Lorde Tyrell para finalizarmos os negócios.

Os Lordes seguiram aos fundos. Minha mãe partiu para seus afazeres, o banquete da minha apresentação era um deles, os Lordes vassalos com os seus herdeiros chegariam em breve. Ela levou os dois mais novos de nós com ela, Axel, que se recusava a ir, e o inquieto Elmor. Duas crianças que foram levadas pelas damas junto da minha mãe.
Sobrando apenas eu, Olya, Edward e os três Tyrell que pareciam bem desconcertados com aquela situação. Principalmente porque Edward não parecia amigável. Muito menos gostava de responder qualquer pergunta feita. Olya parecia pronta para tagarelar, ela era assim, o oposto do meu irmão, talvez fosse por isso que ela fosse tão apaixonada por ele. E eu, bem, queria estar ali, mas não sabia como começar a falar. O silêncio parecia nos matar naquele lugar. Foi então que sugeri:
-Podemos jogar um jogo. Formamos duplas, duplas decididas na sorte… e…
Olya percebeu minha tentativa de formar um jogo naquele momento e complementou:
-A dupla que conseguir algo inacreditável como…
-Tirar bandeira do mastro. - Complementou Edward.
-Mas não pode ser descoberto. A dupla que vencer poderá pedir o que quiser. - Finalizei. - O que acham?
Cassandra Tully
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Mensagem por Magnus Tyrell Ter Abr 21, 2020 4:00 pm

MAGNUS TYRELL


A Jovem Cassandra propõe um jogo. Tirar a bandeira do mastro sem ser visto. O mastro ficava sobre uma edificação próxima às ameias. Soldados faziam a vigilância do local.

- Não há nenhum tipo de brincadeira mais desafiadora? Não acho que isto seja algo inacreditável. - Perguntou Magnus.

- Magnus, quieto. Vamos seguir o que nossos anfitriões propuseram. Aceito o jogo - Willas animou-se.

- Eu quero jogar isto também - Disse o pequeno Garth.

- Vamos formar os grupos então. Esperem um momento. - Cassandra foi até um montante de madeira que se encontrava ali perto e trouxe consigo seis pequenos gravetos. - Vejam só, aqui há seis gravetos. Existem três tamanhos diferentes. Dois grandes, dois médios e dois pequenos. Irei escondê-los com as mãos e deixar apenas a ponta pra fora. Vocês vão escolher qual irão pegar. O que sobrar será o meu. Quem pegar do mesmo tamanho irá junto.

Virou-se de costas e começou a arrumar os pequenos gravetos em suas mãos. Todos se animaram e aguardavam ansiosamente.

- Pronto! Podem escolher. Quem vem primeiro?

- Eu vou! - Adiantou-se Magnus. Observou os gravetos alguns segundos e então o retirou o seu.

Logo depois vieram os outros, um por um, até sobrar o de Lady Tully.

Vamos compará-los - Cassandra pediu-os de volta - Edd, você vai com Magnus. Vamos ver estes agora... Olya e Gath! E então sobrou Willas e eu. - Os jovens se dividiram e formaram as duplas - Bom, para relembrá-los, o que devemos fazer é algo bem simples. Retirar a bandeira do mastro sem ser visto. Porém Sor Eliott e Sor Arwood não vão gostar nada disto e irão nós impedir com toda certeza. Quem for mais esperto, ganha. Preparados?

- Cassie e Willas podem ir primeiro. Boa sorte, irmã. - Edd tinha uma feição irônica.

- Com todo prazer. Vamos Willas!

Os dois então conversaram rapidamente, planejando o que iriam fazer e logo começaram o jogo. Subiram as escadas em direção às ameias em silêncio, Willas e Cassie se comunicavam com sinais e expressões faciais tentando evitar o máximo possível qualquer tipo de barulho. Sor Eliott e Sor Arwood estavam parados observando de cima dos muros as margens do outro lado do Ramo Vermelho. A bandeira dos Tully's tremulava ao vento no topo do mastro. Quase que pedindo para ser puxada de lá. Agachados, a Lady Tully puxava o Tyrell mais velho pelo braço até se enconderem atrás de meia duzia de barris. Espiaram por entre as brechas. Willas jogou uma pedra em direção a um balde de leite, que foi acertado e caiu no chão, chamando a atenção dos dois guardas. Sor Eliott foi verificar o que acontecera e Sor Arwood ficou sozinho, tendo que redobrar sua atenção vigiando o outro extremo da margem do rio. Neste momento os dois jovens aproveitam e correm até o mastro. Willas se abaixa e Cassandra sobe em suas costas para ajudá-la a subir e capturar a bandeira.

- Vai logo! Você é pesada - Disse o Tyrell fazendo força para suporta-lá.

- Estou tentando, mas é muito alto. Aguente mais um pouco.

Cassie impulsionasse para saltar e pegar a desejada bandeira, mas se desequilibra na hora de agarrar o matro e cai, levando Willas junto. A queda é amortecida pois caem sobre um montante de feno. Lady Tully cai em cima do Tyrell. Ficam paralisados por um instante, olhando um para o outro e então soltam uma gargalhada.

- Está tudo bem? - Perguntam instantaneamente os outros quatro jovens.

- Sim, está! Nada grave - Cassandra levanta-se num pulo. - Agora quem são os próximos?

- Eu e Edward iremos - Magnus já se ajeitara.

Desta vez, os jovens foram por outro caminho. Por uma edificação mais alta ao lado dos muros, iriam até uma das janelas e pular de lá, ao invés de pegá-la pela base do mastro. Subiram uma escada de madeira em espiral por dentro do prédio, passaram por um corredor estreito, despistando um soldado e foram até a borda da janela.

- Quem pula, eu ou você, garoto? - Indagou Edd.

O Tyrell foi olhou para baixo analisando a altura.

- Eu pulo, Não é muito alto. - Magnus sentiu-se confiante.

-Seja rápido. A regra é não nos verem até pegá-la, mesmo que nos encontre com ela em mãos, o que é provável, nós já ganhamos.

- Certo. Irei agora!

Magnus preparou-se para saltar quando ouviu uma voz ao fundo.

- Jovem, tome cuidado. É perigoso para você. Pode se machucar, desça daí - Sor Eliott o repreendia. Cassie e Willas davam risada vendo o semblante envergonhada de Magnus

Frustrados, Magnus e Edward desceram e se reuniram com o resto do grupo. Agora era a vez de Garth e Olya. O pequeno Tyrell e a moça foram por direções opostas. Olya fez o mesmo caminho que a primeira dupla, já Garth se dirigiu até os dois soldados.

- Senhores! - Chamou-os o pequeno - Sou Garth Tyrell, filho do Senhor da Campina. Poderiam me ajudar? Este cavalo de brinquedo que eu ganhei quebrou a perna, mas não consigo encaixá-la novamente. Podem tentar, por favor. Meu pai vai brigar comigo se ver isto...

- Me dê aqui - Pediu Sor Arwood. Avaliou o brinquedo e logo encaixou a perna. - Prontinho, aqui está.

- Muito obrigado, Sor. Que os Sete lhe abençoe!

O jovem saiu rapidamente da presença dos soldados. No mastro, a bandeira não se encontrava lá. Olya havia capturado-a. Os dois retornaram aos pulos e sorridentes.

- A regra era pegar sem ser visto. Mas Garth foi visto, foi injusto - protestou Edd.

- Exatamente. Eu peguei e ninguém me viu. Viram Garth, mas não eu. Lady Cassandra falou para sermos espertos e nós fomos. Aceite Edward - Olya rebateu.

- Justo - Concordou Cassie - Então vamos ao que foi acordado. Escolham o que quiserem.

Todos esperavam ansiosamente o pedido.
Magnus Tyrell
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