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Uma manhã de sol

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Mensagem por Nymera Martell Sáb Jun 08, 2019 3:09 am

O tempo estava fresco em Lançassolar, o sol ainda era escaldante, mas era mais brando naquele dia, os vento quente sopravam suavemente pelo castelo, Nymera se encontrava nos campos de laranja sangue, onde haviam várias árvores com a fruto e o córrego onde saía água limpa que era usada para regar a plantação.

A princesa andava lentamente e de vez ou outra pegava uma laranja que encontrava os pés das árvores, seus pensamentos estavam nos anos que passou nas Cidades Livres, quando andava pelas ruas de Pentos, Volantis, Tyrosh, em cada lugar que pisou fez questão de aprender sobre a cultura, principalmente a língua local, soube que o idioma falado em Volantis era quase igual ao falado em Tyrosh, só que menos riscado, que andar armado nas ruas de Braavos a noite era o mesmo que pedir pra lutar e que os `` donos dos cavalos´´ como eram chamados os Dothrakis eram tão temidos que alguns lordes de lá ofereciam casas, riquezas e mulheres pra eles não saquearam a cidade.

Aproveitava os tempos de tranquilidade que o reinado de Jaehaerys proporcionava, seu antecessor Maegor, O Cruel foi um rei que segundo seu pai racharia Westeros ao meio se assim desejasse, disse que eles tiveram sorte dele não olhar muito pra Dorne, Ele era um homem do qual até eu temia, dragões como ele me fazem lembrar do por que não nos ajoelhamos ou nos aliamos a eles, era isso o que ele dizia.

Andava despreocupara, quando deu por si estava em um dos grandes jardins do castelo, o cheiro dos pequenos canteiros de flores de sua mãe encheram suas narinas, uma mistura de jasmim, lírios azuis e orquídeas, as preferidas dela.

- Elas floresceram bem esse ano, o cheiro pode ser sentido a distancia - Lady Mhriam surgiu sem que sua filha percebesse.

- Me lembra de quando era criança e corria por esses jardins - andava lentamente em direção a sua mãe - A senhora ficava louca pensando que eu pisaria, tudo bem tinha vezes que eu pisava, mas não eram todas as vezes.

- Já tive que adubar vários pedaços por sua causa, e do seu irmão - via um pequeno sorriso no rosto dela, mesmo com ele a filha notou que algo estava errado.

- Aconteceu algo mamãe? - seu rosto mostrava sua preocupação.

- Só cansaço querida, só isso isso - seu semblante se fechou enquanto olhava para um dos canteiros de flores - Seu pai anda muito cansado recentemente, tenho ficado com ele.

- A tosse dele tem piorado, o que Meiestre Tytos tem feito? Tem dado alguma mistura, ou vaporizou alguma erva medicinal?

- Meiestre Tytos tem feito o bastante - de repente a voz da mãe havia ríspida, sabia que a mãe estava cansada pois ficava muito com seu pai, dês de que voltou o pai estava doente, tossia de vez ou outra no início, mas atualmente era frequentemente. Lady Mhriam deu um suspiro cansado - Seu pai está bem, a tosse diminui bastante, as coisas estão se normalizando Nymera... Sua tia escreveu, Ashara está louca pra nos visitar, ao que parece seu tio tem planos de casá-la com o Moros Sand.

- Mas ele não é bastardo do Lorde Richard Yronwood?

- Sim, mas o Yronwood pediu pra legitimar o jovem, ele se tornaria herdeiro Paloferro e se casaria com Ashara.

- Isso se tornaria uma confusão tremenda - esboçava um sorriso - Achei que ele a casaria talvez com um dos nossos primos do Alto Ermitério ou talvez os Fowlers.

- Sim, o Lorde Yronwood possui somente filhas, não que isso seja ruim já que aqui mulheres podem se herdeiras da Casa, mas faz tempos que Ashara e o jovem Moros possuem um caso então o meu irmão pensou ``por que não?´´, isso os ligaria a nós, mesmo que indiretamente, Moros gosta muito de você, seria mais que vantajoso, evitaria vários futuros conflitos.

- Então peço pra a Mãe Roine que lhes ajude, pois acho que a Senhora Elia não vai gostar de um bastardo tomando o lugar das filhas dela.
- Bom, talvez Ashara a faça mudar de ideia, é uma boa jovem, de uma família importante, de peso, talvez ela veja isso como uma boa oportunidade de de fato unir Dorne, ela é Jordayne de nascença, eles não muito de se meter em confusão, e eu a conheci, é uma mulher boa e doce, acho que compreenderá que isso é pra melhor.

- Se a senhora diz minha mãe, então deve ser verdade.

As duas andaram de volta ao castelo, no caminho passaram por Sor Caronte Martell, o irmão mais novo do pai de Nymera, capitão dos guardas, um grande guerreiro, reconhecido em toda Dorne, mortal com lança, espada e um escudo, alem disso era o maior tutor da princesa por insistência de seu pai.

- Princesa, Senhora Mhriam - ele fez uma reverência cordial.

- Tio.

- Sor Caronte.

- Meu irmão parece bem melhor esta manhã.

- Ele está, acordou hoje de bom humor, estava louco para ir a cidade cuidar de assuntos do povo, mesmo eu insistindo para que ficasse devido a delicadeza da sua instabilidade, sabe como é tentar para-lo quando está igual a um corcel pulsante - disse Lady Mhrian.

- Espero que ele não piore, precisamos dele por mais 100 anos se duvidar - disse o tio.

- Se ele viver por 100 anos posso voltar as Cidades Livres e ficar por mais tempo, mas acho que ele me mandaria buscar na metade do 4 anos.

- Meu irmão sempre foi muito protetor, devia ver quando sua mãe engravidou.

- Eu me lembro vagamente quando ela ficou grávida do Noburo - a princesa deu um sorrisinho - Todo o tempo ele a acompanhava, ou então as servas, o senhor e eu, `` Deve proteger sua mãe, agora ela vai lhe dar um irmãozinho´´ ele dizia, bom, acho que fiz um bom trabalho, e falando em proteger tio, acho que devemos ter uma das suas famosas lições, ainda não o derrotei com a lança.

- Tudo tem uma primeira vez.

- Então pegue sua lança e escudo velho - Nymera deu uma piscadela.
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Uma manhã de sol Empty Re: Uma manhã de sol

Mensagem por Convidado Dom Jun 09, 2019 2:08 am

Em um de seus lugares prediletos, a biblioteca, o jovem se encontra rodeados de livros em busca de uma solução para a doença de seu pai, uma cura ou ao menos amenizasse suas tosses e pigarros, algo q fizesse sofrer menos. Ele passou uma noite inteira acordado lendo, mas nada que ja não tenha tentado fazia dar certo. Cansado dos estudos e leituras da longa noite, decide passear um pouco pelos jardins do castelo, respirar um ar puro, que conseguisse limpar sua mente das preocupações.

Assim feito, Noburo ao sair do castelo sente o raios do Sol tocando em sua pele. Era revigorante, reconfortante e acolhedor aquele calor, por mais quente que fosse os tempos em Dorne, esse dia era diferente e mais fresco. Ao longe avistava a Larangeira que sempre brincava com sua irmã quando pequenos, eram inúmeras aventuras, subi-lá era um de seus desafios prediletos, pois podia pegar as melhores laranjas de sua copa.

- Por que não voltar aos velhos costumes? - Pensou Noburo ao olhar pra árvore.

Como em sua infância, escalou e lá de cima ao pegar uma laranja apetitosa, uma brisa fresca vinha em seu rosto, dias frescos eram raros, mas eram maravilhosos quando aconteciam.

- Noburo, desça daí, você pode se machucar - Ouviu sua mãe falar lá debaixo

- Já estou descendo - Rapidamente ele desce levando consigo sua laranja e uma para sua mãe

- Aceita uma? Estão especialmente deliciosas estas.

- Obrigado meu filho, guardarei para mais tarde - Ela guarda entre os panos de seu vestido.

- Está com uma cara tão cansada, passou a noite lendo novamente? - Diz com um ar de preocupação e repreensão.

Noburo se cala abaixando a cabeça envergonhado sabendo que ela já havia inúmeras vezes brigado com ele sobre isso.

O silêncio predominou por uns segundos. Noburo sabia que era errado madrugar daquela forma, mas foi por uma boa causa. Até que sua mãe falou parecendo que lia sua mente, mostrando o quão bem mães conhecem seus filhos.

- Sei que está preocupado com seu pai meu filho, mas não deve deixar isso te afetar tanto. Vá destrair um pouco sua mente e não pense mais sobre isso. Sua irmã e seu tio estão em um de seus treinamentos, por quê não vai lá ver?

- Ahhh, a senhora sabe que não gosto muito de lutas, mas adoraria rir um pouco com a luta deles dois, sempre acontece algo engraçado. Quer ir ver comigo?

- Obrigado, meu Filho, mas tenho muito o que fazer agora. Mas torça por mim pela sua irmã.

O filho abraça sua mãe com carinho e amor e vai em direção ao Pátio de treinamentos ver o combate de seus familiares.

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